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Artigos-->A Dama da Psicanálise -- 08/09/2003 - 00:54 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A Dama da Psicanálise

Maria Anita Rosas Batista:In:

Revista Presença Espírita



Em uma de suas raras visitas ao Brasil, em abril de 1998, a pupila dileta de Melaine Klein, a psicanalista Dra. Hanna Segal, fala da extraordinária aventura que é a mente humana.

Com esse enfoque a Revista Veja entrevista a dama da psicanálise, destacando essa cientista de 80 anos, de mente brilhante e apresentando-nos um show de lucidez, bom senso e equilíbrio quando analisa os problemas da mente humana.

É um dos grandes nomes do pioneirismo do pensamento psicanalítico, com 50 anos de clínica, publicando vários livros já lançados no Brasil, é professora titular da cadeira de Freud na Universidade de Londres, tem hábitos simples, pratica esportes e na entrevista foi muito gentil e usou palavras acessíveis.

A Revista Veja, interrogando a psicanalista, pediu-lhe que explicasse o fato das farmácias estarem abarrotadas de drogas que custam menos e agem mais rápido que as terapias tradicionais.

A dra. Hanna Segal respondeu que não é totalmente contra a terapia com drogas para casos graves de psicose prolongada.

O que me parece perigoso, diz ela, é seu uso quando você tem motivos perfeitamente normais e concretos para estar deprimido.

Além que nunca teve depressão e perdeu um ente querido, por exemplo, não precisa ser “levantada” com Prozac. Ao contrário, o processo de depressão precisa ser digerido naturalmente.

Também não aceito drogas para o tratamento de distúrbios neuróticos. As drogas perpetuam o processo que está nas suas origens e o mascaram.

Na cultura do Prozac não há espaço para reflexão.

É como usar um martelo para matar uma mosca, um pouco como, no passado, recorrer à lobotomia.

Os danos que isso pode gerar na mente de uma pessoa são incalculáveis.

No caso de crianças é mais preocupante ainda por impedir o seu desenvolviemnto normal.

Em outro momento da entrevista ela comenta que pessoas de ambos os sexos não conseguem lidar com as emoções superiores. Ficam na esfera superficial.

Sobre os programas de televisão, nos quais as pessoas expõem seus problemas íntimos diante das câmeras, a nossa doutora apresenta, também sua opinião, dizendo que atualmente ela tem observado que tudo se volta para o sensacionalismo, a excitação instantânea, a trivialização.

Vemos tanta violência, tanta perversão sexual, tantos tipos de abuso na televisão que as coisas se trivializam.

Sobre o abuso sexual em crianças, a Dra. Hanna esclarece-nos que esse problema está trazendo um desequilíbrio total.

É muito triste e é um perigo, comenta a cientista, quando os professores não podem mais demonstrar carinho aos alunos e pais começam a pensar duas vezes antes de abraçar seus filhos.

Reflexionando sobre o medo, a cientista observa que não é bom tentar matar o medo. Melhor é aprender a lidar com ele. Assim como se deve aprender a lidar com a depressão.

E analisando sobre como seria o indivíduo normal, a Dra. Segal diz que fica com a definição de Freud: Se você é capaz de amar e trabalhar, de relacionar-se, você tem as bases da humanidade.

E no final da entrevista a Dra. Hanna diz que gostaria de crer que já está realizando o autoconhecimento, mas não sabe se já se conhece bastante.

Meu desejo é me conhecer o suficiente para me preparar para a morte com maturidade.

Como podemos observar, a Dra. Hanna Segal tem uma visão equilibrada, tranqüila e saudável sobre a mente humana.

Interessante notar que suas definições estão em sintonia com alguns pontos do Evangelho de Jesus, Da Doutrina Espírita, dos conceitos da nobre Mentora Joanna de Angelis, que através da mediunidade de Divaldo Franco tem nos oferecido excelentes estudos sobre a saúde integral, sobre a mente humana, com bases na imortalidade do Espírito, possibilitando-nos entender cada vez melhor que trazemos em nós a semente da angelitude e que estão dentro de nós as possibilidades de ser feliz.

Em sua magnífica série psicológica, a abnegada Mentora, nos apresenta trabalhos profundos nos quais é sempre salientado o valor da oração, da reflexão, da meditação que nos levam ao autodescobrimento, e nas excelentes visualizações terapêuticas com Divaldo, o médium apresenta-nos maneiras corretas de dialogar com nossos órgãos, abençoando e agradecendo cada célula, harmonizando-as e despertando-as para a saúde integral.

No livro Vida, Desafios e Soluções a abnegada Mentora Joanna de Angelis leciona que o ser humano, aprisionado pelo corpo que é instrumento para o desenvolvimento dos valores morais que estão em germe no Espírito Imortal, tem dificuldade de trabalhar com suas emoções superiores, que lhe podem proporcionar equilíbrio psíquico e bem-estar físico, mesmo em face das enfermidades.

O corpo carnal está sempre em processo de transformação e é normal o seu desgaste pela visita das doenças.

Esclarece-nos ainda a Mentora Joanna de Angelis que se nos harmonizamos com o Cosmos, numa perfeita sintonia, poderemos superar esses desafios, vivendo as elevadas manifestações de paz interior.

As necessidades primárias fisiológicas não satisfazem integralmente o ser e surgem as de caráter superior como: a beleza, a harmonia, a cultura, a arte, a religião e a entrega espiritual.

Essas necessidades de natureza psicológica superior não cessam de proporcionar beleza e nobres aspirações.

Transposta a fase onde o ser procura atender as necessidades básicas, as metanecessidades o atraem, convidando-o à interiorização, ao auto-descobrimento e posteriormente passa a sintonizar com as forças profundas do Pensamento Divino.

Essas necessidades superiores conclamam o homem e a mulher á mudança de comportamento, produzindo as bênçãos da alegria, da esperança, do perdão e da abnegação para que possam , jubilosos, exclamar como o apóstolo Paulo:

Já não sou eu que vivo, mas Cristo vive em mim.





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