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Artigos-->“Quando Às Folhas Flutuam” -- 07/09/2003 - 19:07 (KaKá Ueno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
“Quando Às Folhas Flutuam”

KaKá Ueno...06 09 03.

Tntarte@aol.com





Caiu duro pela face,

Às dores rolando no rosto,

Em liquido se tornaram...

Saíram de dentro,

Às magoas que enfeiam...

Que envelhece a alma,

E que a calma.

Tão arredio,

Viajante de passos truculentos,

Sisudo, carrancudo e de olhar direcionado...

Sem olhar para os lados,

Feito um cavalo,

conduziu.

Sobre às ancas,

seu senhor caminhou...

Quão segredo ele traz?

Com que angustia lhe faz,

Andar pelas madrugadas,

Com orvalho no cabelo...

E o frio a zombar,

congelando-lhe à costa.



Quando entregue ao chão,

O cheiro embriaga-lhe,

E o cavalheiro, deita-se.

Exaladores do vapor,

Das enzimas...

E os coletores,

Percorriam,

colhendo sorrisos,

dores e nostalgia.

Havia em alguns,

Referencia...

Indiferença,

E às cores dos seres,

Confundiam.



Os tabagistas se vão,

Sinuosos, vão pela estrada...

Caminhando,

Debruçados ou a pé!

Carregados,

se levando...

vão pela vida.

Eles se vão!

Ainda que condenados...

Conduzindo seu corpo...

Curvos e cansados,

eles se vão!

Gordos,

Magros,

Qualquer desculpa eles dão.



Hoje há inspiração...

Não se sabe se o amanhã virá,

ou, se estarão aqui para contar,

às alegrias que ontem puderam presenciar.

Agora não se ver a estabilidade,

nenhum alvorecer.

Esta manhã, esta nublada,

quase cinzento...

Havia um homem calado...

Assustado,

encolhido,

desfavorecido...

Nenhum alguém,

nada!

Havia por lá.



Num quarto vazio,

com paredes fria,

uma lâmpada,

e uma réstia, no fundo da bacia

uma pia e uma privada

parecia que lá fora não existia,

ninguém que dissesse-lhe,

como vai meu senhor?

Acontecera um retorno!

Certa gente julgara sem necessidade,

omitindo-se,

da sua dignidade.



E o homem calado...

Aceitou seu destino.

Nunca se incomodou,

se outros o negará por exclui-lo...

Ainda hoje, ao recordar,

recebe-se lampejos da sua tristeza,

e sobre sua face,

às rugas...

Cada uma delas, contam,

e dizem a sua historia.

O instante em que seus movimentos inquietos,

demostram,

e neles,

se ouve o soar do desdenho.

Alguns cães,

três ao todo...

Escondem-se numa ruína.

E sua mãe, muito além do compreensível,

mantém todos trancados,

ao ar livre...

Há vão,

há brechas,

há saídas por todos os lados...

Mas,

ela os mantém trancados.

Rapidamente,

Eles saem,

só são vistos quando vão tomarem água...

Eles voltam,

e por uns instante,

sem que sejam notados,

retornam ao recanto.



A mãe, saiu e nunca mais voltou...

O papai foi atrás e lá ficou...

Talvez, tenha sido a chuva que engrossou...

À rua molhada e encharcada,

impediu-os de voltarem...

E o amor chegou,

quando cresceu...

Por uma bobagem a toa,

Ele enfezou-se e abandonou-a,

Deixando-a!

O outro?

Este, não quer ser visto...

Diz belas palavras,

e seduz...

Há um perfume no ar,

Invadindo.

Ao se aproximar,

Um abraço suave e delicado...

Um beijo.

Que delicadeza é esta?

Não tarda e a paixão virá...

Ou será que são às ilusões,

outra vez que prega peças,

e novamente induzindo os sentimentos...

é o Dom:

um dom de uma paixão,

que em breve surgirá...

Quem sabe no outono.



KaKá Ueno...06 09 03.

Tntarte@aol.com

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