Árvore velha,
caída,
realidade de uma vida,
outrora,
tão verde e pomposa.;
Hoje,
espectro, apodrecida.
Foi bela e frondosa
perfumando muitas primaveras,
deu sombra
prazerosa,
a namorados em outras eras.
Hoje,
caída...
retorcida...
É o espelho da vida.;
Não tem mais copas frondosas,
nem é mais galante e vaidosa.
Resta, apenas,
um amontoado de galhos secos,
lembrada, às vezes
pelos seus feitos:
Frutos que alimentou,
por sua sombra ,
e o perfume das suas flores
que a tantos encantou. |