O coração sangra,
sangra até que um dia
nasce o poeta
deixando jorrar a dor
em forma de poesia.
Quanto mais sangra o coração
mais escreve o poeta,
pois da dor brota a inspiração
que é transformada em poesia,
deixando o coração que ora sangra
em compasso de alegria.
Às vezes,
são simples palavras
que lhe servem de bálsamo
quando jogadas em um papel,
e a dor do poeta
se transforma por encanto,
em doces favos de mel.
Talvez ,
não saibam aqueles
admiradores de uma bela poesia,
que ela foi brotada
do fundo da alma,
de um coração que sangrou um dia. |