Em 2030, não haverá distinção clara entre os seres humanos e robôs"
Em 2029, um computador com o preço de um PC atual terá a capacidade de computação do cérebro humano. Em 2060, uma máquina de 1000 dólares será mais capaz que todos os cérebros humanos somados nos mínimos detalhes e fabricarão computadores idênticos. Como a nanotecnologia - construção de máquinas minúscilas, do tamanho de moléculas - também se desenvolverá em ritmo exponencial, vai ser mole construir neurônios artificiais, com todas as sutilezas dos naturais. Esses robôs aprenderão as coisas do mesmo jeito que nós: lendo, conversando, navegando na internet. Mas com uma vantagem: como a velocidade de transmissão de impulsos num chip é muito mais alta que a dos velhos neurônios orgânicos, as máquinas aprenderão bem mais depressa.
Os computadores do mundo serão conectados em rede. Logo eles terão em seu poder todo o conhecimento produzido na história da humanidade. Terão lido toda a filosofia, a literatura, a história e a ciência já publicadas, assistido a todos os filmes, vasculhado toda a internet. Daí ficamos para trás. E a maioria de nós vai estar viva para ver.
Nesse mundo, os robôs terão a aparência exata de um ser humano...
************* Ray Kurzweil *************
Trecho copiado da reportagem "Inteligência Artificial", da Revista Super-Interessante
(julho de 2001)
Obs. Diante da leitura dessa reportagem, fiquei tão atônita, que nem dei seqüência à notícia.
Quem achou "interessante", leia na SUPER, páginas 49 a 54. E "apavore-se!" |