Das profundezas
da minha alma
nasce um gemido,
uma lágrima,
dor...
Nas profundezas
da minha alma,
lágrimas,
muitas lágrimas,
lavam a poeira do tempo.;
Varrem
mágoas,
indiferenças,
descontentamentos.;
E soterrados
sob tantos escombros
descubro,
intacto...
inteiro...
Meu primeiro amor,
que foi único,
último...
verdadeiro...
Escondido,
por todos estes anos
talvez,
para se proteger de mim mesma.
Hoje ,
enxurrada de lágrimas
varrem a poeira do tempo,
empurram escombros ,
e eu ,
o reencontro na dor.
(Em memória de Dimar Ferreira,pai dos meus filhos) |