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Artigos-->EU ENGAJO... TU ENGAJAS... ELE ENGANA... -- 05/09/2003 - 13:17 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


E-mail enviado pra você sempre volta. Verifique se sua caixa postal não está lotada.

Adorei teu nome real!

Devemos ser “clones monozigotos”, visto que adivinhamos até pensamentos.



Nosso “estilo literário” é de uma perfeição a toda a prova. Imagine!

Mas preciso ensinar-lhe a escrever com mais correção, você dá pulos na sintaxe e ortografia.

Nada que não possa ser sanado. Não fique triste. Escreva, escreva bastante, que os pequenos erros vão desaparecendo pelo cansaço, isto é, eles próprios se vão irritando dando lugar ao português menos desastrado.



TAPROBANA?

É uma ilha do oceano Índico, a sudeste da Índia. Aparece em “Os Lusíadas” de Luís de Camões:



“As armas e os barões assinalados

Que da ocidental praia lusitana,

Por mares nunca d’antes navegados

Passaram ‘inda além da Taprobana...”



Mas... Leia Pessoa, Florbela, Drummond, Cecília, Vinícius, Bandeira... São mais modernos, por se aproximarem mais de nossa época.

Eu, particularmente, sou mais apaixonada por Fernando do que por Luís... Por ser ele mais solto, ousado, diversificado... Camões já transborda em “pieguice” que não cabe nos dias atuais. É mais para adolescentes lacrimosos, que são capazes de se debulhar em lágrimas com a comoção de “Alma minha gentil que te partiste...”, ou com o idílico caso de Jacó e Raquel, descrito em soneto pelo gigante que perdeu um dos olhos em batalha; mas mesmo assim conseguiu salvar os Lusíadas... Oh! Que seria de nosso estudante sem ele (o livro)? Talvez tivesse um vestibular menos apavorante.

Como já disse, amo Pessoa, um pouco mais...

Moderno, confuso em sua própria essência na busca de uma verdade inexistente onde tudo “é” e “não é” a um só tempo...



Modernamente, a obra literária tem uma proposta mais aberta: o leitor, em vez de ser considerado passivo, alguém que simplesmente recebe o texto, tem sido visto como participante, porque também usa sua imaginação para ler o texto e, dessa forma, recria-o. Pessoa já havia tratado disso neste poema do começo do século XX:



“O poeta é um fingidor

Finge tão completamente

Que chega a fingir que é dor

A dor que DEVERAS sente...”



Assim, a obra literária é um objeto vivo, resultado das relações dinâmicas entre escritor, público e sociedade. E, assim com a obra de arte nasce vinculada a certa realidade, ela também pode interferir nessa mesma realidade, auxiliando no processo de transformação social.



Nos anos 60 e 70 a música popular brasileira – muito mais que a literatura – representou a forma mais popular de combate ao regime militar. Compositores como Geraldo Vandré, Chico Buarque, Milton Nascimento e Ivan Lins deram mostras de MÚSICAS ENGAJADAS que falavam do sonho de liberdade e tempos de alegrias. Alguns escritores também se ENGAJARAM nesse processo, dentre eles Antônio Callado e Ferreira Gullar. Este escreveu, por exemplo:



“Eu sei que a vida vale a pena

Mesmo que o pão seja caro

E a liberdade, pequena.”...



Observe como o poeta Drummond capta o clima de medo que existiu durante a Segunda Guerra Mundial:



“Provisoriamente não cantaremos o amor

que se refugiou mais baixo dos subterrâneos.

Cantaremos o medo que esteriliza os abraços,

Não cantaremos o ódio porque esse não existe,

Existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro”.





O estudo da literatura?

Esse deveria adquirir-se na própria escola. Mas, infelizmente, foi relegada a cadeiras específicas. Pouco valor se dá no Ensino atual. E isso pela própria burocracia daqueles que formulam nossos currículos escolares.

Estudar literatura é, basicamente, ampliar nossas habilidades de leitura do texto literário. Esse estudo é acrescido da “história literária” que objetiva acompanhar a evolução cronológica de determinado povo e cultura, observando suas transformações de acordo com o momento histórico. Por isso, a história da literatura organiza-se em movimentos, períodos e gerações, a fim de fazer um estudo mais pormenorizado dela.



(Literatura Brasileira, William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães)



Ei!!!

Acho que estou é me “engajando” nessa de usar a Usina para informar coisas que o povo desconhece e que para mim é tão corriqueiro... Estou à disposição para quem necessitar. Mas aviso: “sem compromisso”. Não adianta mandar-me trabalhinhos de faculdade, como tem acontecido, que eu jamais atenderei! É necessário aprender através de PESQUISA.



Muito tenho de agradecer aos textos, uns “provocadores outros “motivadores” que me possibilitaram estas informações. E lhes digo nas palavras do filósofo:



“Mestre não é só quem ensina, mas, de repente, aprende”.



Milene

"Ardendo em sol carioca"... Que lindo!

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