"Ciúme na cabeça e uma arma na mão. Estudante de direito invade uma loja em shopping de São Paulo, mata a ex-namorada e atira contra a própria cabeça" (fonte: Jornal da Band)
Um dia escrevi a dor do amor, acho que publiquei em frases, aqui mesmo na Usina e dizia o seguinte: "Amor, palavra de quatro letras que fere mais que quatro flechas"...se refletirmos baseados no lado sentimental que esta frase revela podemos dizer que as feridas que nos são deixadas por algum desentendimento do coração, nos deixa sem ação, sem rumo, sem vida... porém, analisando esta frase com base nos acontecimentos desta era moderna que trouxe na bagagem, também, jovens problemáticos com sérios distúrbios mentais e por aí vai, concluímos que quatro balas ferem mais que o amor. Mas que amor é esse, capaz de matar e ser tão covarde a ponto de tirar a vida de uma pessoa, na qual este sempre esteve ao lado dizendo ser o amado????!!!!
Por Deus, em que mundo estamos vivendo??? Pode ser um clichê esta interrogação, mas sinceramente tenho medo da minha sombra, tenho medo de cruzar a esquina e me deparar com a fria realidade que nos rodeia.
Eh claro que não podemos traduzir, nem mesmo justificar um ato covarde desses como feito por amor, por ciúmes de um amor, se na verdade a monstruosidade matou esse sentimento indecifrável.
O que passa pela cabeça desse tipo de pessoa, se é que pode ser considerado um ser humano, que se infiltra na vida de outrem dizendo-se apaixonado, disponde-se a ser seu amigo, seu cúmplice, seu porto abrigo, mas na verdade tudo não passa de uma grande cilada, cilada da mente doentia que não vê limites a sua frente.
Não está a altura do amor tal barbaridade, não está a altura do amor tentativas infelizes de se dizer o quanto ama praticando atos impensáveis, não está a altura do amor a dúvida do verdadeiro amor causada pelo ciúmes doentio, pois a sua altura o que encontramos é a doce sensação de estarmos completos, de nos doarmos em vida dentro de limites conscientes ao prazer simples e sincero de compartilhar carinho, amizade, cumplicidade, maturidade...
O que falta nesta sociedade para que se consiga aproximar-se um pouquinho mais a cada tentativa, da paz e harmonia entre os humanos, é a fé, Deus... falta tanto a essa "elite" de filhinhos que não são de papai, pois são capazes de matá-los por conta de um pequeno império que foi construído com suor, quanto aos entitulados "mano", que suplicam por igualdade metendo bala para todos os lados e corpos. Nossa triste realidade, que não fechemos os olhos para ela!!
Enquanto o ser humano não evoluir espiritualmente, não poder ser celebrada a paz nos quatro cantos do mundo, a dificuldade para se amar o próximo como a ti mesmo será permanente, não passará de uma mera passagem da Bíblia permanecendo ainda distante de ser uma palavra de ordem estampada na bandeira a ser hasteada ao alcance dos olhos do planeta!!
As bandeiras que tentamos hastear, ao longo dos tempos, está neste momento manchada de sangue, perfurada pela dor, que nem mesmo as lagrimas aliviam, deixando assim o terror e medo impregnados no tempo...
Somos um povo, que deveria estar unido para celebrar o amor como prova de sabedoria, e não a prova de fogo!!
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