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Artigos-->Falando com os Marcianos -- 01/09/2003 - 22:01 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Alo! Alo! Marciano!...

(por Domingos Oliveira Medeiros)







Tenho a ligeira impressão de que a turma do planeta vermelho não precisará demorar tanto tempo para visitar a Terra, a fim de acompanhar, de perto, como andam as coisas por aqui, desde que a nossa querida e saudosa Elis Regina resolveu, por telefone, e por medida de segurança, informar ao povo de Marte sobre a péssima situação que nós, pobres terráqueos, nos encontrávamos - e nos encontramos – em todos os sentidos.



Para ser sincero, acho que por volta de 2006, início de 2007, teremos um – digamos -, 2003 piorado. E razões de toda ordem não faltam para justificar este meu pensamento. Com efeito, as coisas estão indo de mal a pior. Basta citar, por exemplo, aquele ditado que diz “que o otimista é um pessimista mal informado”.



A bem da verdade, subsiste, paralelamente ao referido ditado, a idéia de que há pessimistas bem informados ( e mal intencionados). Só que do outro lado. Do lado do poder. Do lado de quem coloca as cartas na mesa. Eles sabem de tudo, mas só dizem o que lhes interessa. E o que lhes interessa, quase sempre, não interessa à população, de modo geral. Que está saturada de ver tanto filme sendo repassado, com a roupagem de “inéditos”.



A Elis Regina, se aqui estivesse, provavelmente iria fazer novas denúncias. Desta feita, a partir de um celular. Para mostrar que os avanços tecnológicos, ao invés de melhorar as coisas, estariam, paradoxalmente, piorando.



O celular virou mania mundial E até ajuda ao crime organizado. Mesmo de dentro das cadeias de segurança máxima. E ninguém, a rigor, sabe para quem (ou para que) serve esta segurança.



Os aparelhinhos estão por toda a parte. Cada vez mais sofisticados. Grande diversidade de modelos, cores, formas e brilhos; jogos para entretenimento também; alguns celulares passam verdadeiros “torpedos” em forma de telegramas escritos. Para encurtar nossa conversa, o celular substitui, com folga, o antigo telefone fixo. Com o mesmo propósito anterior: a simples comunicação. Apesar dos problemas entre um e outro, ou seja, os grampos e as clonagens.



Na política, nem se fala. Tudo do mesmo jeitinho. Ou melhor: temos novidades. Impensáveis na época da Bossa Nova. Dos grandes festivais. E até da fundação do Partido dos Trabalhadores.



Temos o maior representante do PT presidindo esta nação. O Lula chegou lá. Mas, por incrível que pareça, ninguém, até agora, está acreditando nisso. Aquele é o famoso Lula?



O PT condenou vários de seus deputados por votarem contra alguns pontos da reforma da Previdência. Todos foram advertidos, justamente porque foram fiéis ao ideal do PT. O PT não admite mais a liberdade de opinião. As divergências normais que, antes, era uma de suas características internas, não existem mais.



E o Lula, pasmem, acaba de confessar, em viagem que fez à Venezuela, que nunca foi de esquerda. Pelo que sabemos, ele também nunca foi de direita. E nem de ficar em cima do muro, no centro. Então, fica a pergunta: o Lula inventou mais um lado? Parece que sim. O espaço aqui na Terra não é mais tridimensional. Pelo menos do ponto de vista político. O Lula, além do espaço sideral, promoveu mudanças na variável tempo.



Este governo não tem futuro, passado e nem presente. O seu passado é coisa do presente; o governo copia o anterior. O tempo presente, deste governo, é coisa do passado. Juntamente com o futuro. Futuro que se repete. Futuro ultrapassado. Obsoleto. De promessas feitas e não cumpridas. Farinha do mesmo saco.



Mas o Lula, justiça seja feita, continua com sua humildade. Até as funções de padeiro ele tem exercido com competência. Não se importa de meter a mão na massa. Os aposentados que o digam. Já disse que acabará com a fome neste país. E que devemos, apenas, esperar o bolo crescer, para depois repartir.



No Hemisfério Norte a coisa anda parecida. O Bush continua jurando que existem armas de destruição em massa no Iraque. E que ele não está preocupado com sua re-eleição, mas, tão-somente, em acabar com o terrorismo naquela região; e ajudar o povo iraquiano. Tanto que já montou até um governo provisório. E, claro, como as guerras estão pela hora da morte, o Bush, provavelmente, unirá o útil ao agradável: comercializará o petróleo da região para cobrir as despesas com a paz, que ele tanto almeja. Bin Laden? Afeganistão? Não, ninguém mais fala nestes nomes. A preocupação, agora, é com Israelenses e Palestinos, que, para variar, continuam brigando pela paz.



O resto está do mesmo jeito. O FMI ajudando os países mais necessitados, e os países, em retribuição, ficando, cada vez mais necessitados.



Conselho de amigo: é bom vocÊs ficarem por aí mesmo.



01 de setembro de 2003

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