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Poesias-->Equador -- 08/11/2001 - 20:01 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu...

No meio do mundo...

No meio da sala...

No meio do nada...

Entre a luz do amanhecer e a incandescente da casa, na imensa escuridão, com o corpo exposto em morto de decisão, dependurado pelo pescoço, com a alma penada pensando na vida enquanto vida nessa sociedade capitalizada, feito operário, honesto, empregado, família... De herança, no dia-a-dia, ve-se puxado pelos algoz, pelos grilhões.

Por todos esses pegues e pagues, não é justo o que nos dão, mas sei que pouco é o que oferecemos. Por isso ofendemos, por isso noite e dia desgastamos, esmaecemos...

É tanta lei na civilização,

É tanto homem sem sonho que cruzam os caminhos pedindo perdão.

É tanto conceito pra corigir defeitos. E quando nos sentimos perfeitos, construimos o filho pior que a natureza do ser.

Assim caminhamos, andando sem direção, nos perdemos e só damo-nos conta quando não sabemos voltar...Nem sabemos ir.

A hipócresia é o que aprendemos pra envenenar.;

O amor é o que está escrito, mas não nos permitimos amar. Desse jeito nada é eterno.

Ousamos preferir guardar a guerra, morrer, matar...Chorar arrependidos por termos passado pela vida.

Nos permitimos satisfazer, chamar de felicidade quando fazemos o egoísmo suplantar a simplicidade humana.

Eu, você... A beira da morte diante da vida, sem ter o dia, sem ter a noite ou a hora que a cabeça e o coração dizem mais que as paralelas do telhado ou os sete palmos de terra.

Nas minhas últimas palavras, na única poesia que fiz aos que em vida me conheceram... mostro os meus olhos e deixo o meu sorriso.

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