DIA INTERNACIONAL DA MULHER
MULHER
a suprema deusa,
a suprema princesa,
a acalentar o homem altaneiro,
com sua ternura,
com seu amor,
com sua doçura,
com seu calor!
Esta data deve ser comemorada todos os dias da semana, do mês, do ano e de sempre. É dia de festa, a engalanar a vida, com seus encantos, amor, doçura, inteligência e energia.
A mulher faz parte do homem. É sua companheira, sua musa inspiradora, sua deusa e também sua colaboradora e participa de sua vida, não como escrava, que não é, mas como sua eterna e angelical criatura.
Que seria do mundo sem sua presença, sua luz e sua meiguice? Nada existiria. Seria o nada do nada.
E Deus se apercebeu disso, quando formou do pó da terra o homem, soprando-lhe nas narinas o fólego da vida. E plantou para ele um jardim no Éden, ali o colocando. Disse-lhe o Altíssimo que não seria bom para ele permanecer só; daí o fez cair num sono pesado e tomou-lhe uma costela e criou a mulher. E, por isso, o homem disse: esta será o osso dos meus ossos e carne da minha carne, porque do homem foi tomada. E, assim, os dois são uma só carne, um só ser, uma só alma, a síntese do universo, a integração de dois seres num só.
E a mulher - a princesa do universo - veio para com o homem povoar a Terra, tornar esta um caleidoscópio de vontades e energias.
Eis a mulher despontando em tudo, com sua vontade e inteligência.
É impossível narrar sua trajetória de glórias, desapontamentos, tristeza, alegrias, mas também de grandes e inolvidáveis feitos, pois estes surgem a cada instante em todos os quadrantes do planeta.
Nem tudo é alegria, porém. A mulher ainda padece de miséria, em tantos lugares, que nem o Glorioso consegue libertá-la do martírio. Subjugada por uns, maltratada por outros, ultrajada e humilhada, em alguns países, tornada objeto de uso descartável, mera fabricante de crianças, transformam-na em farrapo, envergonhando desta maneira a Vontade original, que a tornou parceira - partícipe e não mera coadjuvante, nesta Casa Terrena.
O Século XXI está em pleno alvorecer. Tantas coisas boas se fizeram. Tantas coisas más também se fizeram. Que aconteça, definitivamente, a emancipação da mulher.
Todas as mulheres merecem ser reverenciadas, desde o início dos tempos: pobres, ricas, cultas, incultas, todas enfim, que, anónimas ou não, vêm contribuindo, decisivamente, para a felicidade do gênero humano, em todos os rincões do planeta, com seu trabalho, sua graça, seu talento e beleza interior, nas artes, nas ciências, na literatura, nos negócios, na política, na educação, na diplomacia e, mais importante, que tudo, na arte de conviver e ensinar que é melhor amar do que matar!
Poderia citar tantas e tantas mulheres que têm ofertado seu esplendor, em espaço e tempo diferentes, marcando para sempre sua passagem por esta vida terrena, insculpindo para a eternidade sua face benfazeja. Não obstante, prefiro homenagear todas as mulheres do mundo em todas as épocas: a suprema deusa, a suprema princesa!
Leon Frejda Szklarowsky.:
Jornalista, escritor, professor e advogado
06/03/2000 12:30:49
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