A antítese da hipérbole
Perdida ou achada demais? pequena ou grande? pode ser uma ou outra... mas creio ser as duas! A antítese em pessoa, quer tudo e quer nada, está aqui, depois ali, respira falando e fala sem respirar, alguéns dentro de alguém... que talvez por se conhecer demais parte para os outros numa missão sem fim, de buscar apenas retoques para sua inteligência esperta e sua esperteza sublime. A hipérbole em ser, um ótimo perfume em pequeno frasco, com mínimas ações, grandes gestos. Grande pequena.
Laísa tem a singeleza da menina na pessoa de uma debutante de uma nova vida. O novo que a circunda já não é mais, pois ela já o leu. O medo de como ser, de como agir, definhou, pois antes de ele dominá-la, ela já o tinha banido de seu pensamento. Deixa a todos admiradores e adoradores de tanta energia vital e virtudes em uma pessoa.
Só ela sabe o que viveu, e, retomando isto, busca lições, ensinamentos, moral para alicerçar bem seu caminho além das curvas, para no hoje não derrapar, podendo seguir seu caminho corretamente recorrendo a quem deve, quem lhe quer bem, seu porto materno, forte e segura rumando ao futuro.
Como um filme a ser revelado, percebe, sente, registra, fixa, mas não se satisfaz, e, como diretora de seu filme, analisa, sonha, critica, julga, corta, adiciona, edita sua imagem, sua pessoa de forma ideal, sapiente e mais do que tudo, virtuosa.
Te desejo muita felicidade, sucesso, realização, paz, saúde, determinação, bom senso, e um outro mundo de virtudes em você.
Abraços a ti e tua mãe, pessoas ótimas que fizeram de minha estada em Recife um filme melhor do que o bom curta metragem a que eu assistiria.
Eliezer Luna Alencar Feitosa
Novembro 2006
eliezerfeitosa@yahoo.com.br
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