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Cronicas-->Borrifada matinal -- 30/09/2013 - 11:11 (Brazílio) |
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Mesmo ordinária, esta cozinha minha pouco
faz lembrar
o tempo em que o fogareiro e o ebulidor
reinavam como
vedetes absolutas.
Tali o micro-ondas, por exemplo, ele que
chegou como
um mero esquentador, e já cheio de
botõezinhos de
controle...E o fogão, que nem carece fósforo
para dar
a combustão? É só aquele zapezinho no botão,
e tá lá a
chama azulada que pode ser em altura e calor
regulada.
A cafeteira quer também dar-me sua matinal
saudação.
Elétrica, permite a retirada do pote a
qualquer
momento, sem que uma só gota respingue no
cimento.
Cimento, nada, comento: esse piso, friso, no
meu riso
a toa: é ceràmica, e da boa, enquanto o café
se coa.
E a mesa: que beleza. Pãozinho quente, já
não mais
como o de antigamente que o moço da padaria
trazia e
na soleira da janela, matinalmente já jazia.
Fiz meu
esforço, saindo e voltando com o saquinho Ã
mão. Mas
de cada dia, continua sendo o pão. A
manteiga, agora
encapsulada na manteigueira, coisa fina, de
primeira.
E o croissant! Que rima e sabor pruma manhã
em primor!
Oialí a omelette, no feminino, e que nu, fé,
menino,
tinindo de gostosa, basta-me lambuzar um
ketchup, que
a boca já a antegoza...Contudo me dou conta,
enquanto
o líquido não chega à ponta: eu podia bem
ter gasto
dois ou três reais a mais e ao invés da
garrafinha de
vidro, embora transparente, e investir na de
plástico
que borrifa logo, a um leve aperto da gente! |
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