Sempre fui rebelde, em minhas idéias, e muito franca, em minhas observações.
Talvez, por isso, tenha angariado, ao longo de minha existência, amigos perfeitos.
Não falo, aqui, de amigos “circunstanciais”, mas dos que vão ficando e comigo multiplicando experiências valiosas.
Há tempos atrás, no supermercado, por ocasião do Natal, encontrei Gilda, amiga de uma escola onde lecionei por muitos anos.
Feliz, por vê-la, dei-lhe um forte abraço e conversamos muito, sobre os velhos tempos, fizemos algumas “fofocas saudáveis” e nos despedimos.
No decorrer dos dias, Gildinha passou a telefonar-me freqüentemente e conversamos muito.
Numa dessas conversas, minha amiga não se cansou de elogiar as qualidades que sempre viu em mim, e que eu nem sabia... Falou, também, da emoção que lhe causou o abraço forte que lhe dei... Não pelo gesto em si, mas pela efusão de alegria sincera que demonstrei por vê-la.
Na época em que trabalhávamos juntas, talvez pela falta de tempo, nunca tivemos a chance de nos conhecermos bem.
Mas, bastou um “ocasional” encontro para resgatar a amizade que já estava programada no universo das afinidades.
Que bom, Gilda... Ter você!
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