Usina de Letras
Usina de Letras
79 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62145 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13566)

Frases (50551)

Humor (20021)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140784)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6175)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Infantil-->A morte de Baldur -- 10/06/2001 - 05:28 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Veja mais==>Criança cuidadosa.


texto


A morte de Baldur
Baldur, filho de Odin e Frigga, era o mais bonito e mais nobre entre deuses. Viçoso menino, deus da luz e da primavera, do Bem e da Justiça, era o mais amado por todos os ases. Certo dia, a deusa mãe Frigga teve pesadelo. Ela viu como Hel, a deusa da morte, sequestrou seu filho favorito, Baldur. Também Baldur sonhou que a sua jovem vida estava ameaçada. Então, Odin pediu a Wala, o vidente de Hel, de sua tumba, que achasse uma informação precisa. Depois da pergunta, ele esperou pela resposta do reino de Hel, que veio logo em seguida: "Baldur, o Bem, é esperado. Hödur, seu irmão cego, o matará."
Os ases e deusas ficaram vigilantes, ocuparam-se totalmente com a vida do preferido, aconselharam-se, e tomaram decisão: todas as criaturas que estão no céu e na Terra deveriam fazer um sagrado juramento de proteger Baldur para sempre, contra qualquer coisa. A própria Frigga levou fogo e água, gigantes e heróis, as pessoas, animais e plantas para a rígida cerimônia do juramento. Para provar a nova aliança, desde então, cada arma que eles apontassem contra Baldur erraria seu alvo. Assim, tornou-se um prazer, em pouco tempo, entre os ases, lançar projéteis sobre Baldur; porém ninguém o atingiu. Do conselho dos deuses também participava o astuto e estrategista Loki.
Enquanto os deuses cumpriam seu papel junto a Baldur, ele voltou-se para a bondosa Frigga, disfarçado de mendigo, e extraiu dela um segredo: de um carvalho, em frente ao portão de Walhallas, cresceu o arbusto Mistel. Este, assim revelou Frigga, não tinha jurado porque pareceu-lhe muito fraco e insignificante.
Loki saiu rapidamente, reassumiu a sua verdadeira forma e correu até o carvalho. Ele cortou dois ramos do arbusto Mistel e voltou ao círculo dos deuses, que continuavam alegres a executar sua missão. À direita, recatado, estava somente o irmão de Baldur, o cego Hödur:
"Ora, como eu deveria cooperar já que sou privado da visão?" Respondeu ele, mal-humorado, à pergunta de Loki.
“Estire o arco, aqui está uma flecha", disse Loki, e passou-lhe o ramo de Mistel. "Eu apontarei para você! "
O cego Hödur cumpriu a escolha do malvado deus, e, como se enxergasse, prostrou Baldur ao chão e matou-o. Assim, a predição de Wala cumpriu-se cruelmente. Só pela palavra de Odin, Hödur levou a cabo o destino predeterminado para Baldur, ficando o assassino protegido da vingança dos deuses.
Então, eles mandaram preparar o corpo de Baldur, por decisão do pai dos deuses, para enterrá-lo.
Nunca tinha havido um luto tão profundo, em Asgard e na terra dos humanos, como houve no de Baldur, doce Deus. À beira do mar, os ases atracaram o navio de Baldur e ergueram a pira sobre ele. Quando colocaram o cadáver de Baldur sobre a pira, Nanna, a esposa de Baldur, não pôde suportar por muito tempo, e seu coração partiu de tanta aflição. Então, os ases colocaram-na ao lado de Baldur. Todos os deuses desejaram com palavras ao deus do Sol que a esperança o acompanhasse em seu trajeto. Ninguém, entretanto, sabe o que sussurrou Odin na orelha do nobre morto. Thor acendeu a poderosa pira. Ele empurrou com os pés um anão que estava perto dele, chamado Lit, em direção à chama ardente. Então os gigantes empurraram o navio para a correnteza e deixaram que ele
ganhasse o alto mar. A chama cresceu cada vez mais por causa da corrente de vento sobre ela, e transformou o navio de Baldur e o seu corpo, finalmente, em uma gigantesca tocha sobre o mar.
Quando as vigas ardentes e brasas foram alcançadas pela gananciosa inundação, e se esfriaram ao se moverem nas profundezas, os ases ficaram desesperados, como se o mundo inteiro tivesse sido consumido pelo crepúsculo vespertino. Ninguém lamentou mais pela morte de Baldur que sua mãe Frigga. Teria sido agora Baldur, o deus da primavera, arrebatado para sempre dos ases e da humanidade? Não deveria Hel, a deusa dos reis mortos, reconsiderar-se e libertar o deus
preferido? Hermodur, o deus dos pedidos, decidiu libertar seu irmão, face aos clamorosos pedidos de Frigga, sua mãe. "Eu lhe dou Sleipnir, meu corcel para longas distâncias", disse Odin a seu filho. “Ele, certamente, o conduzirá ao objetivo, porque ele conhece o caminho".
Nove noites, o deus dos pedidos cavalgou até que o corcel voador de oito patas alcançasse a ponte que o conduziria, lá em baixo, a Hel, a deusa dos mortos.
Hermodur, audaciosamente, arriscou entrar no reino dos mortos. Logo ele viu Baldur, o irmão amado, em tímido sono, pálido, assentado ao lado de Nanna. Ele sussurrou-lhe palavras de consolo. Mas, em vão o deus dos pedidos se esforçou, durante muito tempo, para localizar Hel naquela escuridão, sem perder a calma. Ela o mirou com seu gélido olhar. Finalmente, ela falou: "Quem morreu fica em meu reino. Também Baldur pertence a Hel. Não obstante, aceitarei o pedido do deus devolvendo-lhe a liberdade, se todas as criaturas do mundo, vivas ou mortas, o chorarem. Porém, se uma única criatura recusar-se a dar sua parte de lágrimas, Baldur permanecerá para sempre no reino dos mortos!"
Hermodur apressou-se para voltar à aldeia dos ases. Baldur e Nanna confiaram-lhe presentes que deveriam ser entregues a Odin e Frigga. Em Walhalla, emocionados, todos esperavam pelo mensageiro enviado. Cheia de esperança, Friga enviou os Alben, seus mensageiros, pelo mundo afora, para conquistar todas as criaturas pelo retorno de Baldur. “Pense em meu amado filho, o deus da primavera”, mandou que lhes dissessem, “e lamente a sua morte, de modo que a rainha do submundo permita sua volta”.
O esforço de Frigga não parecia inútil: todas as criaturas que receberam seu pedido foram muito piedosas e choraram pelo deus iluminado. Logo, logo regressaram os Alben. Toda a Natureza, até mesmo as rígidas pedras tomaram parte do destino de Baldur. Lá, os Alben encontraram em uma caverna de pedra uma severa gigante escura, chamada Thögg, que não tinha chorado nenhuma lágrima pela morte de Baldur, e a quem nenhum pedido ou súplica podia comover. Assim, Baldur permaneceu no império do Hel. Muitos ases ouviram, consternados, a recusa da mulher escura e acreditaram que Loki continuava com seu
odiento trabalho sobre a a aldeia. Onde estaria o furtivo assassino?
Em meio ao horror que culminou com o assassinato de Baldur, o maligno Loki havia escapado. Ele fugiu para a casa dos gigantes e escondeu-se lá, em lugar solitário. Mas, os deus acharam seu rastro. Porém, como a casa tinha quatro janelas direcionadas para o céu, mais que depressa o enganador se valeu delas. Ele, como de hábito, transformou-se em um salmão e escondeu-se debaixo de uma cachoeira. Previamente, ele lançou ao fogo uma rede, que ele mesmo havia feito, recentemente, para testar se poderiam pegá-lo. Isso mudou seu destino, porque os deuses reconheceram nas cinzas a forma da rede e agora sabiam, onde e com quê deveriam pegá-lo. Loki fugiu continuamente à perseguição, até que os deuses, finalmente, o emalharam.
A vingança dos ases foi tão terrível quanto o crime que Loki tinha cometido. Eles o levaram para uma ilha no império de Hel, e lá forjaram uma pedra afiada de modo que, preso a ela, ele não pudesse mover nenhum membro. Em cima da cabeça do traidor, os vingadores ataram uma cobra cujo veneno gotejava continuamente no seu rosto. Até Sigyn, esposa de Lokis, participou da pesada pena ao condenado. Noite e dia, ela, assentada ao lado do
prisioneiro, recolhia o veneno em uma concha. Quando ela ficou cheia, a leal mulher levantou-se para esvaziá-la. Então, Loki foi atormentado por uma dor ardente, e ele contorceu-se tanto que a serpente de Midgard tremeu-se toda, e seu tremor expandiu-se por toda a Terra. Os homens passaram a chamar estes tremores de “terremotos”. Em noites cinzentas, uiva o lobo Fenris e a serpente de Midgard move-se nas profundezas dos mares, as ondas se agitam freneticamente para cima e marés altas se chocam contra o dique, com o qual deus protegeu Midgard das forças do mar.
Baldurs Tod
Baldur, Odins und Friggas Sohn, war der schönste und edelste unter den Göttern. Der blühende Jüngling, der Gott des Lichtes und des Frühlings, des Guten und des Gerechten, wurde von allen Asen am meisten geliebt. Eines Tages träumte die Göttermutter Frigga einen bösen Traum. Sie sah, wie Hel, die Todesgöttin, ihren Lieblingssohn Baldur entführte. Auch Baldur träumte, daß sein junges Leben von Gefahren bedroht sei. Da beschwor Odin die uralte Wala, die Seherin der Hel, aus ihrem Grab, um sichere Kunde zu erfahren. Auf die Frage, wen man im Reiche der Hel erwarte, erhielt er die Antwort: "Baldur, den Guten, erwartet man. Hödur, sein blinder Bruder, wird ihn töten."
Die Asen und Göttinnen hielten, voll Sorge um das Leben ihres Lieblings, Rat und faßten den Beschluß, daß alle Geschöpfe, die im Himmel und auf Erden sind, einen heiligen Eid schwören sollten, Baldur niemals etwas anzutun. Frigga selbst nahm Feuer und Wasser, Riesen und Elben, Menschen, Tiere und Pflanzen in strenge Eidespflicht. Von nun an verfehlte jede Waffe, die man, um den neuen Bund zu erproben, gegen Baldur richtete, ihr Ziel. Ja es wurde zu fröhlicher Kurzweil unter den Asen, nach Baldur Geschosse zu werfen; doch keines traf ihn. Am Rate der Götter hatte auch der verschlagene und ränkesüchtige Loki teilgenommen. Während die Götter nun mit Baldur ihr Spiel trieben, wandte er sich, als Bettlerin verkleidet, an die gütige Frigga und entlockte ihr ein Geheimnis: auf einer Eiche vor Walhallas Tor wuchs der Mistelstrauch. Diesen, so verriet Frigga, hatte sie nicht schwören lassen, weil er ihr zu schwach und unbedeutend erschienen war. Schnell entfernte sich Loki, nahm seine wahre Gestalt an und eilte zur Eiche. Er schnitt ein Zweiglein der Mistelstaude ab und kehrte in den Kreis der Götter, die immer noch ihr fröhliches Spiel trieben, zurück. Untätig abseits stand nur Baldurs Bruder, der blinde Hödur. "Wie soll ich mitspielen, da ich doch des Augenlichts beraubt bin?" versetzte er mißmutig auf Lokis Frage. "Spanne den Bogen, hier ist ein Pfeil", sagte Loki und reichte ihm den Mistelzweig, "ich werde für dich zielen!"
Der blinde Hödur tat nach dem Geheiß des bösen Gottes, und, wie vom Blitz getroffen, sank Baldur entseelt zu Boden.
So hatte sich die Weissagung der Wala grausam erfüllt. Nur Odins Wort, daß Hödur ein dem Baldur vorherbestimmtes Schicksal vollzogen habe, schützte den Mörder vor der Rache der Götter. Dann schickten sie sich auf Geheiß des Göttervaters an, Baldurs Leichnam zu bestatten. Ie zuvor hatte in Asgard und auf der Menschenerde so tiefe Trauer geherrscht wie jetzt um Baldur, den lieblichen Gott. Am Strande des Meeres hatten die Asen Baldurs Schiff aufgestellt und auf ihm den Scheiterhaufen errichtet. Als sie den Leichnam obenauf legten, konnte Nanna, die Gattin Baldurs, den Anblick nicht länger ertragen, und ihr Herz brach vor Gram. So betteten die Asen sie an Baldurs Seite. Alle Götter gaben dem toten Sonnengott Worte der Hoffnung mit auf den Weg. Niemand jedoch weiß, was Odin dem edlen Toten ins Ohr flüsterte. Thor legte die Flamme an den mächtigen Scheiterhaufen. Dabei stieß er ein Zwerglein, Lit mit Namen, das ihm vor die Füße kam, mit einem Tritt in die Flamme, daß es verbrannte. Dann schoben die Riesen das Schiff in die Fluten und ließen es die hohe See gewinnen. Immer mächtiger griff in dem wilden Fahrtwind die Flamme um sich, und einer riesigen Opferfackel gleich jagte Baldurs Schiff zum letzten Male über das Meer. Als die Springflut gierig nach den brennenden Balken griff und ihre Glut in die Tiefe zog, war es den am Gestade harrenden Asen, als versinke die ganze Welt ringsum in Dämmerung. Niemand trauerte mehr um Baldurs Tod als seine Mutter Frigga. War Baldur, der Frühlingsgott, den Asen und der Menschenwelt nun für immer entrissen? Sollte Hel, die Göttin des Totenreichs, sich nicht erweichen lassen, den Götterliebling freizugeben? Auf Friggas inständige Bitten entschloß sich Hermodur, der Götterbote, seinen Bruder zu befreien. "Ich gebe dir Sleipnir, mein Roß, für die lange Wegstrecke", sagte Odin zu seinem Sohne, "es wird dich sicher ans Ziel führen, denn ihm ist der Weg bekannt."
Neun Nächte ritt der Götterbote, bis der achtfüßige indschnelle Renner die Brücke, die zur Hel hinabführte, erreichte.
Hermodur wagte es kühn, in das Reich der Toten einzudringen. Bald sah er Baldur, den geliebten Bruder, schlafbefangen und bleich, an Nannas Seite sitzen. Er flüsterte ihm Worte des Trostes zu. Aber lange mühte sich der Götterbote vergeblich, die düstere Hel zur Milde zu stimmen. Mit eisiger Kälte blickte sie ihn an. Dann ließ sie ihre Stimme vernehmen: "Wer gestorben ist, bleibt meinem Reiche verfallen. Auch Baldur gehört der Hel. Trotzdem will ich die Bitte der Götter erfüllen und ihm die Freiheit wiedergeben, wenn alle Geschöpfe der Welt, ob lebende oder tote, ihn beweinen. Verweigert auch nur ein einziges Geschöpf diesen Anteil der Tränen, so bleibt Baldur für alle Zeit im Reiche der Toten!" Hermodur eilte, zum Asenhof zurückzukehren.
Baldur und Nanna gaben ihm Geschenke mit auf den Weg, die er Odin und Frigga mitbringen sollte. Dort in Walhalla warteten alle voller Spannung auf den abgesandten Boten. Und voller Hoffnung sandte Frigga sogleich die Alben, ihre Boten, in die Welt hinaus, um alle Geschöpfe für Baldurs Heimkehr zu gewinnen. "Denkt an meinen geliebten Sohn, den Frühlingsgott", ließ sie ihnen sagen, "und weinet über seinen Tod, so wird die Göttin der Unterwelt ihm die Heimkehr gewähren." Friggas Mühen schien nicht umsonst: alle Geschöpfe, zu denen ihre Boten kamen, waren voller Erbarmen und weinten um den toten Lichtgott. Schon machten sich die Alben auf den Heimweg. Alle Wesen, sogar die starren Steine, hatten Anteil an Baldurs Schicksal gezeigt. Da trafen die Alben in düsterer Felsenhöhle eine grimmige Riesin, Thögg mit Namen, die hatte um Baldurs Tod keine Träne geweint, und kein Bitten und Flehen konnte sie rühren. So blieb Baldur im Reiche der Hel.
Nicht wenige der Asen, die mit Betroffenheit die Weigerung des finsteren Weibes vernahmen, glaubten, daß hier Loki sein haßerfülltes Werk fortsetze. Wo war der hinterhältige Mörder geblieben? Inmitten des Entsetzens, das bei Baldurs Ermordung alle gepackt hielt, hatte der heimtückische Loki entkommen können. Er floh nach Riesenheim und verbarg sich dort in einem einsamen Versteck. Die Götter aber fanden seine Spur. Doch als sie sich dem Hause, dessen vier Fenster nach allen Himmelsrichtungen gingen, näherten, machte sich der verschlagene Loki eilig davon. Er verwandelte sich, wie er es oft zu tun pflegte, in einen Lachs und verbarg sich unter einem Wasserfall. Vorher hatte er ein Netz, das er sich eben fertigte, um zu erproben, ob man ihn damit fangen könne, ins Feuer geworfen.
Das wurde ihm zum Verhängnis, denn in der Asche noch erkannten die Götter die Form des Netzes und wußten nun, wo und mit welchem Mittel sie ihn fangen sollten. Mochte Loki sich auch immer wieder der Verfolgung entziehen, die Götter fingen ihn schließlich in den Maschen des von ihm erfundenen Netzes. Die Rache der Asen war so schrecklich wie das Verbrechen, das Loki begangen hatte. Sie führten ihn auf eine Insel im Reiche der Hel und schmiedeten ihn dort an einen scharfkantigen Felsen, daß er kein Glied regen konnte. Über dem Haupte des Verräters befestigten die Rächer eine Natter, die ihm unablässig ihr Gift aufs Antlitz träufelte. Zwar teilte Sigyn, Lokis Gattin, das schwere Los des Verdammten. Tag und Nacht saß sie neben dem Gefangenen und fing das Natterngift in einer Schale auf. Doch wenn die Schale voll war und das treue Weib sich erhob, um sie auszuleeren, wurde Loki von brennendem Schmerz gequält, dann wand er sich, daß ganz Midgard erschüttert wurde und die Erde erzitterte. Dieses Erzittern nennen die Menschen Erdbeben. In solchen grausigen Nächten heult der Fenriswolf, und die Midgardschlange regt sich in der Tiefe des Meeres, die Wogen rauschen wild empor, und Sturmfluten branden wider den Wall, mit dem die Götter Midgard gegen die See geschützt haben.




























Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 38Exibido 4974 vezesFale com o autor