Exmos. Srs.
Presidente do Senado,
Presidente da Câmara dos Deputados e
Líderes dos Partidos Políticos Brasileiros.
Senadores (as) e Deputados (as).
Estamos mais uma vez indignados com o “presente de Natal” que Vv. Excias. dão ao povo brasileiro.
É indecente e extremamente indecorosa, a atitude com que Vv.Excias. trataram dos aumentos dos salários em causas próprias.
Sinto-me como cidadão brasileiro, mais uma vez traído e impotente perante tais comportamentos, que discriminam todo o restante do povo brasileiro em prol de uma pequena maioria de Senadores e Deputados privilegiados.
Saibam Vv. Excias., que nosso pacifico desconforto pode ter um final pouco feliz, pois esse mesmo povo que lhes concedeu a procuração de representá-lo, ainda tem forças para reagir e sair das garras do descalabro que estamos vendo acontecer.
Os dias estão passando e Vv. Excias. parecem estar com os olhos vendados e com os ouvidos obstruídos para ver e ouvir a mensagem sem gritos que certamente se tornarão barulhentas em pouquíssimo tempo.
A sociedade representativa não agüentará por muito tempo as mazelas e a incompetência com que estão sendo tratados os problemas nacionais.
Movimentos populares começarão a se organizar para acabar com a “farra” na política brasileira. Chega! Penso e tenho certeza que não penso sozinho, que atitudes muito sérias estarão por acontecer em breve espaço de tempo.
Não sei até quando o nosso povo sofrido conseguirá resistir ao “vicio” e “falta de decoro” da quase totalidade do Congresso Brasileiro.
Para que minha baixa voz não se perca na imensidão de nosso país e seja um “protesto” participativo, vou publicá-la em vários “sites” e fazer circular entre milhares de brasileiros que usam a internet como fonte de informação; e ainda divulgá-la impressa, esperando uma progressão geométrica de “indignação pública”.
A decisão tomada por Vv. Excias. foi uma punhalada em cada trabalhador brasileiro, que não espera por milagres, mas que quer ver “justiça social”, principalmente com oportunidades de emprego para nossos filhos, que mesmo formados peregrinam nas portas das empresas aguardando uma oportunidade que não chega.
Respeitosamente
Paulo Márcio Bernardo da Silva
“Cidadão Brasileiro”
