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cronicas-->Os juízes -- 01/09/2013 - 05:04 (Brazílio) |
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A Bíblia - a verdadeira, do Cristão - consagra aos Juízes todo um livro, realçando
sua importància na conturbada e vitoriosa história do povo hebreu, através dos
séculos. E situa o seu tempo, longo de uns dous séculos, aproximadamente entre
os anos 1300 e 1100 antes da vinda do Messias. Sua passagem na história hebréia
foi marcada pelo rigor, como o próprio título indica e há interpretações de que eram
os homens da Régua - e das Regras. E não só homens, pois entre aqueles severos
varões houve pelo menos u`a varoa, e nada a toa: Débora. Está nas Escrituras.
Dos demais Juízes, os nomes que me vêm à memória digital, são Otoniel, Ehud,
Shamgar, Barak, Gideão, Abimalech, Tola, Jair, Jeftá, Ibzan, Elon, Abdon e,
fechando o ciclo, Sansão.
Contudo, os juízes que me vêm à cachola, embora de nomes igualmente
imponentes, são julgadores de outros prélios e ocupam não mais que duas décadas
de meu acompanhamento intermitente mas sempre interessado do mundo da bola:
António Viug, Romualdo Arppi Filho, Anacleto Pietrobon, Albino Zanferrari, José
Mário Vinhas, Dulcídio Vanderley Boschilia...
Os craques brilhavam, pelejavam, brigavam, mas ao cabo, era o juiz - muitas vezes
sem cara, ou coragem - que comandava o espetáculo.
Eram os homens do apito. Sua decisão não cabia recurso. Deles eram as decisões
supremas e finais. Se sofriam, é pelo que ouviam de xingamentos sobre suas
respectivas progenitoras. |
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