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Cartas-->AMANDO SEMPRE... APESAR DOS DESENCONTROS! -- 11/12/2006 - 20:58 (BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Não abuse na sua fala!

Resta-nos muito pouco tempo!

Aproveitemos melhor o que temos para

exalarmos neste momento que poderá ser o último!...

Discorreram tantos tempos desde o

momento em que nos despimos das culpas e,

agora, só nos resta a eternidade!...

Não abuse no uso da minha paciência,

embora ela seja longanimidade,

posso recair e

pôr tudo a perder!...

Olhe atentamente e

verá que muitas coisas mudaram,

talvez nem perceba a verdadeira transformação...

ela é imponderável!...

Tento lhe chamar a atenção

 não para as carquilhas que

 se aglomeram na minha face,

tampouco para as mechas brancas

tingidas pelo tempo em meu rosto e

na minha cabeça,

mas para o brilho da

minha alma e

para o timbre dos meus gestos!

Não insista com coisas inúteis,

não se exaspere na desmedida atenção,

quem muito se agita pouco tem para oferecer!...

O próprio corpo se denuncia!

Tente outra vez!

Imagine que não exista coisa alguma além de nós!

Pense,

sobretudo,

que não possa existir nenhum tipo de

sentimento que se identifique com o ressentir,

mas abra os braços para o abraço,

descerre a prepotência,

afrouxe os lábios e

sorria!

Resta-nos pouco tempo!

Talvez tempo algum nos reste!

O girar do mundo acontece apesar dos pesares!

Seríamos únicos em nossa história e

com os nossos tantos tempos,

mas você preferiu,

outra vez,

deixar o tempo ser tão comum!

(In)felizmente!

Acreditei que existisse um tempo!

Cri na fatal idade,

na fatalidade que muitos encontram

quando se perdem no corre-corre da cronologia

que o coração não consegue

apreender para aprender e

mestrear para tantos que não querem saber

que é preciso ser feliz...

sem nada custar,

pois o amor não deve ter preço!

Preço algum...

apenas o riso da pessoa amada!

Eternamente e

ternamente no amanhecer de cada dia!


©Balsa Melo

11.12.06

Paraíba

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