Esses teus seios... Adoçam a minha boca de pecados!
Esse teu olhar profano aprisiona a minha alma em desejos desumanos!
Essa tua pele suada me enche de fantasias insanas!
Mulher!
Não faças desse homem a desordem!
Estou a ponto de enlouquecer, não há quem me ouça e as palavras que verbo nessa sanidade, das poucas horas que vivo, estão incredulas, absurdas.
Velar essa cândura mágica, nesse inferno de mundo, é viver só um momento de efemeridade.
É morrer sem jamais um beijo dilacerar a carne, é morrer sem jamais errar de verdade... Ingrato tempo!
Destino infiel, pôs-me diante da nescessidade e agora me larga sem rumo na esquina, entre a face oculta e a paixão mal resolvida, que come as minhas entranhas de saudades.
Ah! As noites são tão longas! Já não há razões pra devolver a esperança a esse vencido senhor.
Como será o teu nome ?! Luz que oscilou na penumbra do meu quarto. Onde te escondes durante o dia?!
Por favor, vem me fazer acreditar outra vez, que apesar das dores do mundo, a vida é bela. |