Gostava de sexo como ninguém,
vivia com o pênis duro,
não podia ver um rabo de saia,
que o tesão incontido se manifestava.
Chegava em casa, com todo o gás,
agarrando a mulher, puxando para o quarto
querendo possui-la, no momento, no ato
sem perda de tempo, consumando o fato.
O problema era a frieza dela
para o sexo, invés de desejo, fardo
ato chato, obrigação de esposa,
crônica falta de tesão, de fogo.
Uma geladeira na horizontal,
era o que para ele parecia,
e saía, para procurar, o fogo externo,
da rua, da noite, da puta.
E sempre se acabava, em outra,
com o desejo e o fogo
que em casa não tinha
achava em profusão nas fêmeas que comia.
Frustração ele sentia, pois à esposa amava
e a ela desejava, como nenhuma outra
mas parecia pouco, parecia sua sina
viver privado de um sexo total,
nunca fazer amor, sempre trepar!
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