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Erotico-->Instinto de mãe e de mulher (conto) -- 06/03/2010 - 23:47 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






























Instinto de mãe e de mulher






- Que delícia de mulher! – o rapaz pensou e sem querer falou em voz alta.

Ela olhou pra ele, lhe deu um sorriso encantador e perguntou cheia de ironia:

- Você acha! Como é que sabe?

- To te olhando, ora. Você é pra lá de gostosa.

- E você o maior cara de pau que eu conheci. Tchau garotão.

Virou-se e saiu caminhando pela areia, provocante e sensual. Admirando o andar garboso dela, e sem conseguir tirar os olhos das nádegas que saltavam do fio dental branco que ela usava, ele pensou:

“Menina, de qualquer maneira eu vou comer essa sua bunda deliciosa. A se vou”.

A acompanhou com o olhar até que ela chegou em um pedaço da praia que estava quase vazia, tirou o sutiã do biquíni e fechando os olhos deitou-se para tomar sol. Caminhou então até lá, sentou na areia ao lado dela e a ficou olhando sem dizer nada.
Sem abrir os olhos ela falou:

- Qual é cara? Vai dar uma volta e me deixa tomar sol.

Ele nada respondeu e continuou ali a olhá-la. Não conseguia despregar os olhos daquele corpo escultural e quase nu. De boca aberta olhava o fio branco que separava a vagina raspada que saltava dele como se fossem dois deliciosos bolachões.

- Se toca. Tem um monte de mina ai na praia e você vem pegar logo no meu pé!

O silêncio do rapaz e o peso do olhar dele, que a devorava, foi deixando ela nervosa.

- Ta, eu vou ter de ir embora! Olha aqui, se você vier atrás de mim eu vou chamar um segurança da praia. Ta louco, ela falou e se levantou com raiva. Colocou o sutiã e se afastou.


Ele continuou ali sentado até que ela sumiu entre as pessoas que estavam na parte movimentada da praia.






- Roseli, vem cá.

- Que é mãe?

- Chegou pra você. O rapaz da floricultura acabou de entregar.

- Pra mim! - ela olhou sobre o balcão da sorveteria de seus pais e viu um lindo arranjo feito com duas dúzias de rosas brancas.

- Quem mandou?

- Sei lá. Tem um cartão, dá uma olhada.

“O branco nas rosas é um símbolo de pureza maior, e quando adorna o corpo de uma bela mulher a transforma em um anjo”.

Não tinha nele um nome ou algo que indicasse quem havia mandado aquelas flores.

- Tem certeza que é pra mim mãe? O rapaz que trouxe falou quem mandou?

- Não. Disse que um moço as comprou e mandou entregar pra filha da dona da sorveteria. Só pode ser pra você.

Duas semanas passaram-se e todas as tardes um arranjo de flores brancas era entregue na sorveteria. Sempre tinha nele um cartão com um lindo poema, mas nunca era por alguém assinado.






A aula já tinha começado quando ela entrou na classe e foi direto para o seu lugar. Abriu a mochila, tirou dela os cadernos e quando foi colocá-los no nicho, sob a carteira, não conseguiu porque ali tinha algo que impedia. Olhou curiosa e viu que era uma caixa de bombons com uma rosa branca sobre ela e uma folha de papel ao lado, que tinha nela um poema escrito com a mesma caligrafia dos cartões que havia nas flores que recebia já há vários dias. Nessa hora percebeu que a professora falava com ela:

-... como você chegou atrasada não estava na classe quando eu apresentei pro pessoal um aluno que veio transferido de outra escola e que a partir de hoje começa a estudar conosco. Ele é o Daniel, espero que vocês se dêem bem.

Quando olhou para a direção em que a professora apontava, ela teve a segunda surpresa do dia. Quem estava lá sentado era o mesmo rapaz que tanto a tinha incomodado há algumas semanas na praia.

“MERDA”, ela pensou.






Quando chegou a sorveteria naquele dia, depois da aula, a mãe lhe disse:

- Coloquei as flores que te mandaram num vaso e o cartão ta lá no caixa. Já descobriu quem as tem mandado?

- Não tenho nem idéia, deve ser algum chato que não tem o que fazer.

- Seja quem for, com certeza está louco por você. Um homem só age assim quando está amando.

- Que nada! Deve ser um daqueles rapazes bobos lá da escola ou talvez até uma das meninas querendo caçoar comigo.

- Acho que não querida. Meus instintos de mãe e de mulher dizem que minha filhinha logo-logo vai estar namorando e vivendo um grande amor.

- Para com isso mãe, que essa história de príncipe encantado já era! Hoje a gente conhece um cara, fica com ele o tempo que nos interessa e parte pra outra. Grandes amores é coisa de novela.

- Olha menina, só um homem muito apaixonado age dessa maneira e eu tenho certeza que você está adorando. Não me engana com essa sua indiferença e esse seu jeito de quem não está nem ai com o que está acontecendo. Tenho certeza de que está louca pra saber quem é ele.

Enquanto a mãe falava, ela foi até o caixa e pegou o cartão que tinha vindo com as flores, o abriu e ao ler ás poucas palavras escritos nele, teve a terceira surpresa daquele dia. A mesma letra desenhada de sempre dizia que ele a estaria esperando na praia naquela tarde, só que dessa vez o cartão tinha uma assinatura.
Daniel
- Porra que merda, é muito azar! Tinha que ser logo ele quem estava me mandando as flores? – a Roseli disse alto sem ligar para a mãe que a olhava, sem entender porque a filha estava vermelha de raiva.






Apesar de ser uma tarde sem sol, o dia estava bastante quente e havia muitas pessoas na praia. A Roseli estava sentada na areia, olhando outros jovens de sua idade que jogavam vôlei e gritavam alegres. Tinha na mão um graveto e riscava a areia com ele enquanto pensava, bastante confusa com os sentimentos que a dominavam.

“Como sou boba! Até cheguei a sonhar que ia conhecer o amor nessa história toda. Ta certo que eu tinha quase certeza que era gozação de alguém, mas bem podia ter sido um carinha legal que estivesse mandando as flores. Tinha de ser logo esse cara? E eu queria o que? Que fosse um príncipe encantado e ele aparece para me levar em seu cavalo! Mas bem que podia ao menos ter sido outra pessoa. Será que ele é tão ruim assim? Não é feio, tenho de confessar. Ele tem os olhos azuis! A voz dele é delicada e macia!”

- OI, to vendo que pelo menos você perdeu a raiva de mim!

Ela se assustou, pois não o tinha visto chegar e ficou muito vermelha ao ver o que ele olhava. Na areia, entre os rabiscos que tinha feito com o graveto, ela tinha desenhado o nome dele.
Daniel





Ondas calmas invadiam a areia e quebravam nos corpos nus que estavam nela estendidos e poucas nuvens deslizavam mansamente em direção ao clarão mágico que explodia no horizonte. Ela não conseguia explicar a si mesma como tinha chegado até aquela deserta ponta de praia e o que a levou a se entregar a aquele rapaz daquela maneira, só sabia que estava feliz.






- Mãe, o rapaz da floricultura veio trazer as flores?

- Veio. Eu as coloquei em um vaso e levei pro seu quarto.

- E o cartão, onde está?

- Mas que mudança minha filha! Ainda ontem você nem ligava para essas flores e agora toda essa ansiedade! O que aconteceu?

- Nada não mãe, só to curiosa. Cadê o cartão?

- Ta aqui no meu bolso, toma ele.

Ela deu o cartão para a filha, viu ela abri-lo e entendeu a felicidade dela enquanto lia o que estava nele escrito.

“Se um dia não houver flores brancas na natureza eu as plantarei em meu coração para oferecê-las a você, a mulher que eu amo”.
Daniel
A amorosa mãe sorriu encantada e viveu junto á felicidade da filha, enquanto pensava:

“Eu sabia que um dia isso ia acontecer com essa minha doce criança. Todas aquelas flores acabaram por despertar nela a mulher que ela tinha escondida. Que maravilha, a minha menininha está amando finalmente!”.





CARLOS CUNHA
O Poeta sem limites
















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Vídeo Bônus / Briana Love & Stephanie Swift










Arquivo do Poeta / Tentando comer o cuzinho da esposa!




Tentando comer o cuzinho da esposa!



- Vai, enfia no meu cuzinho!

- To tentando.

- Como assim ta tentando?

- É que meu pau não ta bem duro.

- Não ta bem duro? Dez anos me enchendo o saco, pedindo pra “botar no seu cuzinho” e quando eu deixo você me diz que seu pau não ta duro!

- Acho que foi a emoção. Deixa eu tentar de novo.

- Então, vem, mete tudo!

- To quase conseguindo. Abre um pouquinho.

- Abrir o quê?

- O cuzinho.

- Mas você sempre disse que queria botar no cu porque era mais apertado e agora me pede pra abrir? Como é que eu vou abrir o meu cu?

- Relaxando, porra!

- Eu to relaxada até demais. Você é que ta nervoso e com a pica mole!

- O que é isso? Onde você aprendeu a falar assim?

- Falar o quê? Pica mole? Todo mundo fala pica mole!

- Não a minha esposa. Isso é coisa de mulher que tem amante.

- Pois fique sabendo que eu já falava pica mole muito antes de ter um amante.

- O quê? Você tem um amante?

- É isso aí. Ta mais do que na hora de botar as cartas na mesa. Nosso casamento já era.

- Você enlouqueceu? Que papo é esse de uma hora pra outra?

- De uma hora pra outra, nada! A gente sabe que o nosso casamento é um defunto que esqueceu de cair. Nossa filha já tem dezoito anos e eu vou embora com ela.

- Não vai embora porra nenhuma. Primeiro vai me explicar que história é essa de amante? Há quanto tempo você tem um amante?

- Dois meses.

- É o primeiro?

- É.

- E você deu o cu pra ele?

- Dei.

- Ah! Então é por isso que depois de vinte anos você resolveu liberar pra mim?

- É! É isso! Agora com licença que eu vou me mandar.

- Espera! Isso não pode acabar assim.

- Pode e vai. O nosso casamento já era.

- Não to falando em casamento. Eu to falando do seu cu.

- O que tem o meu cu?

- Eu quero comer. Depois de vinte anos eu tenho direito.

- De que jeito você vai comer o meu cu? Você ta broxa.

- Broxa, não, hein! Sou corno, mas não sou broxa!

- Você? Corno? Corno que corneia não é corno.

- Quem disse que eu te corneio?

- Cinismo numa hora dessas? Já não bastam os vinte anos de hipocrisia que passamos nesse quarto?

- Tudo bem. Eu admito. Eu arrumei uma amante nos últimos meses.

- Nos últimos meses? Você tem um caso com essa mulher há anos. Eu sei, nossa filha sabe, o namorado da nossa filha sabe, todo mundo sabe.

- Ah! E eu sou sempre o último á saber o que vocês sabem!

- Essa é boa! Você é a vítima agora. Pelo menos ela te dava o cu?

- Não.

- Puta, mas tu é azarado, hein?

- Ah, é? Então fica de quatro que eu vou te mostrar o azarado.

- Pronto! Tô de quatro. Vem logo.

- Com terrorismo não vai dar. Você bem que podia gemer um pouquinho.

- Ai, meu Deus! Ta bom, então. Fode o meu cuzinho. Vem, enfia essa pica grossa no meu rabo. Eu quero sentir esse caralhão me arregaçando. Vem!

- Você fala essas coisas pro seu amante?

- Escuta aqui! Come logo essa porra desse cu que eu preciso ir embora.

- Ah, é assim? Ta de encontro marcado com o amante?

- Vai querer ou não?

- Ta bom. Ta bom. É que ta seco. Você bem que podia dar uma chupadinha.

- Eu é que não vou chupar essa porra mole. Dá uma cuspida e vai logo.

- Olha, vamos combinar uma coisa. Você vai preparando as suas malas enquanto eu relaxo um pouquinho. Depois você volta aqui e a gente liquida a fatura.

- Minhas malas já estão prontas.

- Porra! Me apunhalando pelas costas!

- Pobre vítima indefesa! Agora com licença que eu tenho que ir embora.

- Espera. A gente precisa discutir melhor a nossa relação.

- Não me faça rir.

- A gente tem muitas responsabilidades em comum.

- Por exemplo?

- Por exemplo, a educação da nossa filha.

- Você nunca se preocupou com isso.

- Nunca é tarde pra começar. Ela já ta uma moça e tem um comportamento que me deixa cheio de dúvidas.

- Que dúvidas?

- Você não reparou na bunda enorme dela. Será que a nossa filha dá o cu pro namorado?

- Ah! Vá se foder! - Tchau. To indo pra quem adora e sabe comer meu cu.




CARLOS CUNHA / o Poeta sem limites




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Quem sabe se é por serem acanhadas, tímidas, ou tudo isso talvez até pela educação castrante recebida, que existem algumas meninas que quando fazem amor, o ato acontece cheio de nojos, preconceitos e é sempre frustrante! Morrem de medo de serem chamadas de vulgares e ficam horrorizadas com a liberdade envolta delas. Se uma delas abrir as ”Dobradinhas de Sacanagem”, irá censurar e ficar escandalizada com as fotos e os vídeos que verá, mas com certeza também irá se encher de inveja das outras meninas que encontrará lá, e se não sair correndo não agüentará e vai acabar se masturbando. São páginas desaconselháveis à elas e proibidas para os hipócritas e para aqueles que tem a mente fechada. Bem vindos e um ótimo divertimento àqueles que não se importam e que até se orgulham quando são chamados de devassos(as)!


”Dobradinhas de Sacanagem”




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