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Poesias-->Contrastes -- 11/12/1999 - 16:17 (Max Diniz Cruzeiro) |
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Não sei o que me cativa mais,
ou se a tulipa que desabrocha,
ou a magia de ver um sorriso.
São tantos... os montes,
mas nem todos me comovem.
Pode o homem voltar-se para dentro e ver um jardim celeste?
Na alegria o homem crer realizado.;
na dor, sucumbe à carne por valer-se de seu sofrimento.
No contentamento ou na agonia tudo é tão igual - pois são extremos.
E extremos são as grandes equidades que precisam ser transmutadas.
Se o riso e o choro fazem esquecer quem eu sou,
não deve esta parte de mim continuar a ser...
se sou - existo
e existindo não posso continuar me ignorando.
Ignorando-me, me menosprezo, já que sou.
Ser não é tudo,
e tudo é tão distante de não ser nada.
Olho para um angulo de trezentos e sessenta graus...
vejo mormaço, poeira e pó.;
nada está nítido e nem claro.
Fuligem... devassidão... ópio.;
Ah tulipas!
Queria ter sua sabedoria no desabrochar da vida.
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