Ela tem um nome, só que são bem poucas as pessoas que sabe qual ele é. Seus cabelos são muito lisos e negros, com um corte que realça a sensualidade que lhe é natural. Usa uma franja reta, que lhe cobre a testa até um pouco acima dos olhos, também muito negros, e da ao rosto belo, de traços suaves e marcantes que ela tem, uma pureza selvagem. Por isso é chamada por todos de Índia.
É uma morena com a pele cor de jambo espetacular, bastante alta e donas de umas lindas pernas, com as coxas grossas e muito compridas. Todas as noites é encontrada em uma boate, que consta entre as mais badaladas e caras de São Paulo, onde sempre tem uma mesa reservada para si. Para ir nela costuma usar um lindo vestido de noite prateado ou dourado, azul turquesa, negro com lantejoulas brilhantes ou de uma outra cor que combina com a as jóias e os adornos de bom gosto que escolhe. Lá nunca ha uma mulher mais bela e fascinante, sempre que ela esta presente.
Quando entra é festejada e cumprimentada por todos, com muito carinho, e não ha quem não a respeitasse ali. Abraça e beija os mais íntimos, distribuí sorrisos encantadores a todos e vai para a sua mesa, onde logo um garçom, sem que ela lhe peça, lhe leva o Martine seco com que sempre começa a noite.
Não tem hora para chegar lá, mas nunca deixa de ir e mesmo quando não tem vontade o faz... Afinal, aquele é o seu local de trabalho.
O garçom, um careca de meia idade sempre gentil e sorridente, se aproximou trazendo uma bandeja e falou para ela:
- Boa noite madame, seu Martine.
- Obrigada Alaor, mas já te falei que madame é a sua mãezinha. Você sabe que eu não gosto que me trate assim, principalmente quando estamos sozinhos.
- Tudo bem Índia, mas é um hábito que se pega ao atender os fregueses. Além do mais não estamos sozinhos e você é a única verdadeira dama que freqüenta aqui.
- A Alaor, você e seus galanteios. Coloca esse Martine ai e vai atender seus clientes. Me deixa trabalhar, vai.
- Ta legal, ele respondeu com um sorriso que demonstrava toda a admiração que sentia por ela. Se precisar de algo me chama.
- É aquela ali, de vestido turquesa e tiara na cabeça.
- Ela é mesmo linda! Mas é tudo aquilo que você me falou mesmo?
- Se é meu caro. Faz de tudo que você quiser e se deixar às fantasias por conta dela ela vira uma verdadeira máquina de sexo!
- E ela só transa com homens?
- Com dinheiro meu amigo, com dinheiro. Ela é a puta mais cara de São Paulo, mas faz por merecer o que ganha. Se quiser colocar na transa outra mulher ou até um animal de estimação tudo bem, ela chupa a parceira ou o animal, usa todo tipo de brinquedo que você desejar e faz tudo o que você imaginar, só não aceita sadismo. Basta pagar.
- Então o que estamos esperando? Se é como você diz, vamos levá-la pra passar umas horas com a gente.
- Deixa comigo que eu vou falar com ela.
Pouco depois os três nus, tomavam champanhe em uma suíte de um dos melhores hotéis da cidade. A beleza do corpo dela era realçada por uma tatuagem de uma pequena flor de Liz que tinha acima da virilha. Sua pele era de um tom moreno só - sem marcas, como se os banhos de sol que tomava fossem sempre nua – os seios eram rijos e volumosos e entre as pernas tinha um tufo de pelos aparados que formavam um losango perfeito, tão negro como o seu cabelo.
Quando ela soube, através do amigo, que o homem que tinha feito perguntas sobre ela se julgava experiente e não acreditava existir prazer que não tivesse tido com uma mulher ela nada disse. Sorriu para ele, o colocou de quatro e começou a lhe alisar, com bastante suavidade, as costas. Ficando por trás dele começou a descer com as mãos lentamente pelo lado de fora de suas coxas e voltou com elas pela parte de dentro, até atingir as suas bolas do saco. As massageou por um bom tempo e depois uma de suas mãos segurou o pau dele e começou a masturbá-lo bem devagar. A língua molhada dela percorreu-lhe o rego e começou a lamber-lhe o cu, ao mesmo tempo em que ela passou a dar mais velocidade na masturbação que lhe fazia. Logo o piso da suíte ficou cheio dos respingos da porra que ele ejaculou.
O amigo tinha razão, quando falou pra ele que ela era uma máquina de sexo! Enquanto um a enrabava ela chupava o outro, deixou que os dois a penetrassem ao mesmo tempo, adorando ser duplamente penetrada, e criou posições inacreditáveis, contorcendo o corpo flexível e experiente, para não deixar de dar prazer a eles em momento algum. Eles suavam ofegantes e ela não parava de chupá-los, masturbá-los, cavalgava sobre eles e sempre conseguia com que gozassem mais uma vez.
O dia logo ia amanhecer e a boate estava quase vazia. Além de um ou dois fregueses embriagados, sentados no balcão á espera de um táxi que os levasse dali, nela só se encontravam os empregados que davam uma arrumação para poderem ir para casa. A Índia entrou, com a mesma roupa que tinha estado lá no começo da noite, e procurou o Alaor.
- Oi Alaor, algum recado pra mim?
- Nada não. Algumas pessoas te procuraram, mas eram os chatos de sempre. Como foi a sua madrugada?
- Adorável querido, ganhei a maior grana pra transar com dois homens maravilhosos. Deixa eu ir, á noite eu volto. Tchau.
CARLOS CUNHA
O Poeta sem limites
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Vídeo Bônus / Giselle Correa
Arquivo do Poeta / Suruba na Mata Atlântica
Quem sabe se é por serem acanhadas, tímidas, ou tudo isso talvez até pela educação castrante recebida, que existem algumas meninas que quando fazem amor, o ato acontece cheio de nojos, preconceitos e é sempre frustrante! Morrem de medo de serem chamadas de vulgares e ficam horrorizadas com a liberdade envolta delas. Se uma delas abrir as ”Dobradinhas de Sacanagem”, irá censurar e ficar escandalizada com as fotos e os vídeos que verá, mas com certeza também irá se encher de inveja das outras meninas que encontrará lá, e se não sair correndo não agüentará e vai acabar se masturbando. São páginas desaconselháveis à elas e proibidas para os hipócritas e para aqueles que tem a mente fechada. Bem vindos e um ótimo divertimento àqueles que não se importam e que até se orgulham quando são chamados de devassos(as)!