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Artigos-->Quem Espera Nunca Alcança : Resposta a Lindberg Farias -- 24/08/2003 - 12:28 (Lúcio Emílio do Espírito Santo Júnior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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Quem espera nunca alcança - Resposta à Lindberg Farias

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Mira Lyn Frota



Caro deputado Lindberg Farias:



Gostaria de, nesse momento, chamá-lo de companheiro, mas a situação me impede de cometer tamanha hipocrisia. Lendo seu artigo à Folha de São Paulo, uma deslavada tentativa de fingir que não votou pela privatização da previdência pública brasileira, lembrei-me de um debate que assisti no início do ano, promovido pela Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - ASDUERJ. Nele você defendeu que a proposta lulista de "reforma" da Previdência era a mesma de FHC e que votar a favor dela seria uma traição aos trabalhadores e aos principios socialistas. E quando foi questionado sobre o voto de cabresto (ou seja, a ameça de expulsão) alegou apaixonadamente que estaria ao lado da companheira Heloisa Helena (esta sim, companheira) até o fim e que, se necessário fosse, colocaria "minha cabeça a prêmio" (textualmente com essas palavras) a favor dos servidores públicos e trabalhadores brasileiros.



Não foi a primeira vez, será a última?



Naquele momento eu já sabia que aquelas palavras "radicalizadas" eram arrotos de um bufão, de quem já havia arrotado tantas outras mentiras as quais ainda ecoavam em nossas lembranças. Digo isto pois tive o desprazer de conviver com suas posições políticas na época em que fui militante do PSTU e polemizar com elas internamente ao Partido. Já sabia, portanto, que no dia 6 de agosto seu voto seria o da traição. Seria SIM à privatização. Lembro-me de como você topava tudo para se eleger, inclusive alianças com setores sinistros do PT-RJ, que deixariam de cabelos em pé até mesmo os poucos petistas que ainda hoje o defendem. Lembro-me quando interrompia as intervenções que discordavam de você e de como queria que o PSTU entrasse para a "grande política" com alianças no mínimo duvidosas. Felizmente, você sempre foi minoritário e talvez este seja o segundo motivo pelo qual entrou no PT. O primeiro, todos sabemos, foi o de eleger-se: este sempre foi seu norte, nunca a construção da consciência para a Revolução.



Tudo isso nunca foi novidade, pelo menos para mim e para os estudantes universitários brasileiros. Afinal todos conhecemos seu papel nefasto no episódio do "Fora Collor - Assume Itamar", quando você traiu aqueles que você se colocava como representante: os estudantes. Que aliás lhe conhecem tão bem que até o mais apaixonado estudante do PT sente vergonha de lhe defender perante a base. Sabemos dos acordos espúrios feitos com a direção do PT durante o "Fora Collor - Assume Itamar" para garantir a "ordem" e o calendário democrático. Sabemos, por que você mesmo os assumiu, dizendo estar fazendo autocrítica. Até quando você pedirá desculpas por suas traições, Lindberg? Até quando você tentará disfarçar que sempre foi um oportunista, camaleão da política brasileira, entreguista das esperanças populares? Não sei, não tenho clareza. Ao menos, você assume publicamente seu caráter frente populista e conciliatório, fazendo uma volta e meia e retornando ao ponto de partida: o stalinismo. Não me espanta.



Fórmulas prontas?



Não me admira que, de volta ao stalinismo, você utilize a falsificação da história para justificar suas contradições. Lembra aquele curso do PSTU sobre revoluções que você faltou? Eu estava lá. E nele, nós aprendemos que revoluções não são construidas com fórmulas pré-estabelecidas, etapistas (concepção reinante no stalinismo). Revoluções são construídas através de um programa revolucionário que unifique a classe em torno a ele, através da ação direta, da superação dos setores traidores e com a construção de organismos de duplo poder, entendendo sempre que o desenvolvimento da luta de classes em cada país se dá de forma desigual e combinada, nunca russificando uma análise ou mesmo uma organização.



Aliás, quem defendeu isso foi Lênin que, por sinal, não disse só isso. Defendeu que era necessário criar condições de correlação de forças para a revolução e que por causa disso seria necessário em alguns momentos bater de frente com as expectativas das massas, sim. Dialogar com as massas, para Lenin, não significava rebaixar o programa revolucionário à sua consciência mas, ao contrário, educá-las, construir a ideologia operária e disputar, na luta, sua consciência. Mesmo que fosse necessário ir de encontro a governos supostamente "progressivos" como o do Kerenski. Você fala das jornadas de julho, mas esconde o que aconteceu dois meses antes. Finge (assim como o stalismo fez todo o tempo) que nunca houve as teses de abril. Mas eu refrescarei sua memória.



"Teses de Abril": não podemos esquecê-las.



Em abril de 1917, dois meses após o levante de fevereiro que instituiu o governo provisório, o partido bolchevique (essencialmente, sua direção) ainda defendia as principais políticas do comitê executivo dos soviets recém formados, que por sua vez fazia eco às políticas do Governo Provisório com relação a saída da guerra e ao caráter da revolução, afirmando que ainda não haviam condições objetivas para a tomada do poder pelo proletariado. No exílio, Lenin polemizava, em cartas e telegramas, com a posição sobre a guerra defendida centralmente por Kamenev e Stalin, e não tinha clareza com relação a discussão do caráter da revolução, mas a tinha com relação à política de não confiança e de não aliança com os outros partidos, centralmente o menchevique e o social revolucionário.



Ao chegar à Russia do exílio, a primeira providência de Lenin, foi lançar as "Teses de Abril", que carregavam em si a famosa consígnia "todo poder aos sovietes". Nelas Lenin polemizou abertamente, quebrando o centralismo democrático, com as posições conciliatórias de Kamenev e Stalin. Declarando que os operários não deveriam depositar nenhuma esperança, nem confiança naquele governo que rompia com as promessas feitas durante fevereiro. Neste episódio, Lenin foi acusado de maluco, de trotskista e inclusive, de fortalecer as forças reacionárias contra o governo "revolucionário". Porém, ao contrário disto, o que se seguiu foi o despertar das bases do partido bolchevique para a armadilha histórica da conciliação. Foi a defesa da tomada do poder por parte do proletariado que iria meses depois garantir o crescimento do partido bolchevique e consequentemente, a revolução russa. Lembra disso? Apesar de seu desejo, isso de fato ocorreu.



Este filme eu já vi e nós morremos ao final.



Outro fato histórico que você ignora na sua carta é, por incrível que pareça, um dos mais importantes da história recente de nosso país. No final da década de 50(*) e no decorrer da década de 60 até o golpe militar, o PCB defendia a necessidade de uma frente popular formada por trabalhadores e a "burguesia nacional" - atualmente conhecidos como empresários do setor produtivo, com o pretexto de desenvolver o capitalismo brasileiro. Alegando existir uma polarização social entre o "povo", os trabalhadores e a burguesia nacional e o "anti-povo", o imperialismo e os seus representantes no país, o PCB foi responsável por confundir e desarmar politicamente as massas trabalhadoras, uma vez que a real polarização era a clássica divisão da sociedade entre classes antagônicas e o "Partidão" pregava a colaboração entre elas, afirmando que a "burguesia nacional" seria "aliada" dos trabalhadores.



Desarmou a classe trabalhadora num momento crucial - a chegada de um presidente "progressista" ao poder (Jango) - fazendo-a esperar o apoio da "burguesia nacional". O que de fato aconteceu foi o inverso. A tal "burguesia nacional" apoiou o golpe e foi crucial na política de aterrorizar a "classe média" contra o comunismo. A política de conciliação do PCB não só estava errada como provou, de uma vez por todas, que a "burguesia nacional brasileira", tendo que escolher entre a esquerda e o grande capital, sempre irá apoiar golpes ou coisas do tipo para "livrar o país do comunismo e garantir o direito sagrado à propriedade privada".



Você acusa os revolucionários de seguirem "fórmulas prontas", mas sua política é que ainda está atada ao velho esquema do PCB. Com a diferença que o que você chama de fórmula pronta russa levou o proletariado à tomada do poder e a instauração do primeiro Estado Operário no mundo. Já a política do PCB - que você defende como uma grande novidade! - levou o proletariado à maior derrota da história do movimento social brasileiro. Este filme eu já vi, e nós morremos no final!



Governo Lula da Silva e Lindberg - Um grande encontro



Não podemos negar as esperanças depositadas em Lula nas últimas décadas. Também não podemos negar que desde 1998 o PT foi depositário do voto contra o neo-liberalismo. Isso é claro. Mas, também não podemos negar que, ao assumir o governo, o PT mostrou-se incapaz de realizar as necessidades históricas da classe, traindo sua principal base de apoio, os funcionários públicos, logo de início. Aderindo ao canto da sereia neoliberal, Lula da Silva colocou os servidores como os grandes bandidos da nação ao mesmo tempo que livrava ACM do processo de grampo telefônico e elegia famigerado José Sarney presidente do Senado. Daí para frente, só desilusão, só fatos que nunca tinham acontecido na história do país, como a PM ter sido chamada para dentro do Congresso Nacional, uma Senadora da República ser agredida fisicamente pela Polícia Federal, além das votações na calada da noite.



Mas quanto a isso você pode ficar tranquilo, Lindberg, o povo ainda nem percebeu. Mas o que não dá mais para esconder é a traição às promessas de campanha. 10 milhões de empregos foram prometidos, mas o desemprego só cresce, como também a inflação real, por mais que o Governo Lula da Silva e a Rede Globo a tentem esconder. As mortes nas filas de UTI e a total inércia e criminoso silêncio do ministro da Saúde, que vendo as pessoas morrerem preocupa-se apenas em aumentar ainda mais o preço dos remédios. O salário real só perde valor, mas a CPMF será permanente! Isso o povo está começando a ver. Tanto que as pesquisas encomendadas pelo governo já demonstram que a popularidade do presidente começa a abalar-se, ao tempo em que a avaliação do governo despenca. A traição não tem limites, haja vista a disposição de votar o acordo da ALCA em 2005, anunciada com beijinhos e abraços em Bush. Isso sem falar nas constantes ameaças ao MST, "o governo usará sua força para manter a ordem e a propriedade privada" Ou seja: calma, latifundiários, vocês não precisam armar-se contra o MST que nós cumpriremos o papel de Estado e reprimiremos o movimento.



Quem fortalece a direita?



O direitismo do governo é de envergonhar e demonstra quão débeis são esses empresários do setor "produtivo", incapazes de construir um projeto alternativo à democracia colonial imposta pelo imperialismo estadunidense. Afinal, essa era a política inicial de Lula da Silva, que não vingou por total incapacidade da "burguesia produtiva" em disputar um projeto com o capital internacional. Nem interessa a esses setores tal confronto, afinal eles são e sempre foram meros lacaios do capital internacional aqui no Brasil. Eles se disporão contra o imperialismo?



Ora, Lindberg, a política que você propõe é o pacto social, com a desculpa de visar puxar o governo para a esquerda. Que esquerda? Que empresários? Os que exploram os operários brasileiros, pagando salários dez vezes menores do que são pagos aos operários europeus? Os que produzem carros para serem exportados, por que no Brasil ninguém tem dinheiro para comprá-los? Ou os da indústria alimentícia, que preferem ver seus estoques apodrecerem a abaixar os preços? Ou seriam os da indústria farmacêutica, que roubam do Brasil as patentes e depois cobram preços absurdos aos doentes? Ou os Sérgios Naias da vida que barateiam as construções utilizando qualquer tipo de material e estão pouco ligando para os que vão morrer nos prédios?



Esta política demostra a sua definitiva subserviência a Lula da Silva, Pallocci, Yosef Dirceu e sua corja, que, deslumbrados com o poder, entregam a classe trabalhadora a preço de banana e a enganam para isso. É a raposa cuidando do galinheiro. E você se coloca como o capitão do mato, não é o senhor de escravos, mas o defende com unhas e dentes. Parabéns! Agindo assim, você se torna indispensável para a Articulação que sempre precisa de capachos mais à esquerda para enganar os desavisados de plantão. Mas, até quando?



Quem fortalece a direita são vocês, que jogam com as esperanças do povo e colaboram com a traição aos brasileiros por parte dos reacionários que hoje dirigem o PT e compõem o Governo Federal.



Lata do Lixo da História: esse é o seu lugar!



No futuro, estes senhores serão sepultados junto com os neoliberais assumidos e você, Lindberg Farias, irá junto arrastado por eles. Todos direto para a latrina da história. E nós, povo brasileiro, servidores públicos em greve, desempregados, trabalhadores, operários, sem terra, sem teto, militantes do PSTU e do novo partido socialista que está nascendo, estaremos livres para construir uma nova sociedade sem parasitas sociais e pelegos que os defendam.



Ah, da próxima vez, aproveite bem sua leitura de Lenin e aprenda mais sobre como fazer política sem camuflagens e camalionismos políticos.



Saudações Radicais e Socialistas.



Mira Lyn Frota



*Ver o documento de 1958 "Pelo desenvolvimento econômico capitalista no Brasil", in LOWY, Michel, - História do Marxismo na América Latina,1999.



"Quem espera nunca alcança" é verso da música "Bom Conselho" de Chico Buarque de Hollanda.



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O que não fazer?

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Lindiberg Farias

Folha de São Paulo - Tendências e Debates

A proposta de reforma da Previdência merece apoio dos deputados do PT? - Sim



A votação da reforma da Previdência esquentou o debate sobre o governo Lula entre velhos militantes da esquerda. Alguns, em especial sindicalistas do funcionalismo público, já falam em sair do PT, acompanhando os parlamentares que votaram contra o governo e que provavelmente serão expulsos do partido. Esse, a meu ver, é um grave erro político. A saída do partido dos que têm posição mais à esquerda favorece a consolidação das forças mais conservadoras no governo e fora dele.



Quero alertar aos mais desavisados que a opção que alguns fizeram pelo tensionamento às últimas conseqüências faz parte de uma estratégia política. Querem ser expulsos do PT. Crêem que chegou a hora da construção de um novo partido, este verdadeiramente revolucionário. No fundo, estão presos a um velho esquema: o da Revolução Russa, de 1917. Ou melhor, a uma leitura equivocada e esquemática de seus feitos. Lula seria uma espécie de Kerensky, e sua chegada ao governo a senha para, como os bolcheviques, denunciar o governo e preparar o caminho para um levante insurrecional das massas ou a consolidação de nova direção revolucionária.



Esquecem das lições do próprio Lênin: "A essência da tática é a correlação de forças". É de uma cegueira política atroz não enxergar que momento histórico vive o mundo. Ignoram o fato de enfrentarmos um período dominado pela máquina agressora do império norte-americano e de profunda defensiva das forças de esquerda. No Brasil, a situação não é diferente. Ou alguém acha que a real disputa do governo é com a incipiente oposição de esquerda?



Não, a disputa é com a direita, que já começou a colocar suas garras de fora com o discurso de criminalização dos movimentos sociais e a criação de um clima artificial de descontrole e falta de autoridade do governo. É a repetição do velho e carcomido discurso da ordem.



Não creio na possibilidade de uma ultrapassagem pela esquerda a Lula e ao PT. Se o governo for derrotado, não vem o PSTU; voltam os tucanos e o PFL. Não é hora, portanto, de criar um movimento de oposição pela esquerda, mas de fortalecer uma ala à esquerda no governo e no PT que pressione e exija mudanças de rumos. A falta de uma avaliação equilibrada dessa correlação de forças pode levar uns a pensarem que agem como os portadores da coerência, quando na verdade estão sendo usados como inocentes nas mãos da direita.



E, já que falamos da Revolução Russa, não custa lembrar que, antes de outubro, houve as Jornadas de Julho, manifestações precipitadas e esquerdistas condenadas por Lênin e Trótski, que abriram caminho para a ascensão do general Kornilov e a prisão das principais lideranças do povo. Ao meu ver, ações como a tentativa de invadir o Congresso e o próprio discurso de oposição de esquerda a Lula estão mais próximas dos equívocos das jornadas do que dos acertos de outubro.



Mas a minha preocupação não é com esses pequenos grupos e sim com inúmeros militantes e simpatizantes que, tomados pela decepção com os primeiros meses do governo, ameaçam acompanhá-los e deixar o PT. Entendo a frustração. A agenda das reformas e a política econômica mostram que até agora não houve um rompimento com as políticas neoliberais. Até entre os que concordam com a lógica inicial de busca de uma relação de confiança com o mercado, há os que vêem erro na dosagem. O aumento das metas de superávit primário para 4,25% do PIB e as taxas de juros exageradas paralisaram a economia.



No entanto, creio que o jogo ainda não acabou. Não está descartada a possibilidade de correção de rumos. São cada vez mais visíveis as contradições dentro do governo. Se, por um lado, predomina uma visão excessivamente fiscalista e monetarista, cresce o coro daqueles que avaliam que "o tempo encurtou" e defendem uma revisão de critérios no acordo com o FMI - há até quem defenda que não devemos assinar um novo acordo - para garantir uma folga orçamentária para gastos sociais e investimentos, indispensáveis para a retomada do crescimento. Não há como crescer sem investimentos públicos.



O fato é que o jogo não acabou. Ao contrário, está esquentando. Temos de apostar em uma aliança ampla de forças que juntem do mesmo lado os trabalhadores e os setores produtivos do empresariado contra essa hegemonia asfixiante do sistema financeiro; os setores da esquerda do PT e dos movimentos sociais com a parte do governo que começa a entender que essa é a hora de iniciar o descarte desse entulho monetarista. É nessa batalha que o futuro do governo Lula será decidido. Se persistir a política atual, perde o Lula e toda a esquerda. Volta a direita. Se, por outro lado, o governo entrar em uma outra fase que privilegie o crescimento econômico e a geração de empregos, teremos uma vitória, que, apesar de parcial, será importantíssima. Ela nos dará um tempo maior na espera de uma alteração na correlação de forças em nível internacional que poderá abrir possibilidades para saltos maiores.



Lindberg Farias, 33, estudante de direito, é deputado federal pelo PT-RJ

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Esta é o Boletim Eletrônico [PSTU]



Divulgamos artigos e textos assinados, os quais refletem a opinião de seus autores, visando instigar o debate de temas de interesse da classe trabalhadora. Neste espaço também divulgaremos as posições oficiais do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado - PSTU.



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