As vezes fico pensando nas mulltiplas possibilidades do destino e em nossas precariedades humanas. Por exemplo, quando nossos corações batem por alguém, o que está por trás
desses tambores? Seriam apenas alarmes falsos de nossos instintos? Ou seria algo sublime, vindo dos céus? Fico na solidão pensando nas curvas daquela Lady e imaginando quantas safadezas com vinho poderiamos conversar a sós, sendo um a asa do outro e nos morremos de rir desse mundo bizarro e mentiroso.
Eu vejo que poderia cuidar bem dela e ensinar-lhe segredos que dificilmente ela vai achar em outro cavaleiro. Poucos ainda estudam o sistema solar ou conhecem versos de Elizabeth Bareret Bromming. Quanta beleza eu não daria a ela, se ela decidisse ser minha rainha. Aquilo que demoro anos seria feito em minutos.
E ela tão reticente, tão distraida.