O Dia Em Que um Peido Quase Estragou a Minha Venda
Como muita gente sabe, a minha profissão na vida real é vendedora. Em 2007, arrumei emprego de balconista temporária para a época natalina, no centro da cidade de Curitiba. A loja era grande e eu dividia espaço com mais dez vendedoras.
Um certo dia, naquele estabelecimento, entrou uma linda mulata, de nariz com buracos um tanto proeminentes, que pessoas maldosas apelidariam de túneis. Então, esta cliente veio em minha direção e perguntou-me:
- Vocês tem calça jeans tamanho 48 ?
Respondi:
- Sim, temos.
- Por favor, queira me acompanhar.
Deste jeito levei a freguesa até Ã s araras onde estes produtos se encontravam.
De repente, uma outra vendedora, passou ao lado desta minha cliente e soltou um peido escandaloso, que mais parecia disparos de metralhadora:
- Tátátátátá...
Desta maneira, o nariz da minha cliente tremeu, abriu-se e fechou-se ao mesmo tempo. Então, ela exclamou:
- Esta menina que passou agora, ao meu lado, não peida, caga!
- O fedor é tanto que acho que vou embora desta loja!
Assim, eu disse-lhe:
- Por favor, não faça isto.
- Pois, ligarei o ventilador para a senhora.
Assim, liguei o aparelho que estava perto da mulher. Após esta confusão, consegui vender três calças para esta senhora.
Com certeza, esta dia está marcado na minha memória como: o dia em que um simples peido quase estragou a minha venda.
Luciana do Rocio Mallon
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