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cronicas-->Quando o Remédio Vira Veneno -- 27/05/2013 - 14:41 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Até a água que é um grande remédio vira veneno se bebida como os afogados
Olimpio Soares Viegas (meu pai)



Certa vez quando voltava de gramado, fui acometido de um ameaço de pneumonia. Na viagem o asfalto as vezes adquiria, a meus olhos, uma cor avermelhada e o capo do carro chegava a borbulhar como se super aquecido estivesse e eu tinha a impressão de que a qualquer momento rachar-se ao meio. Toquei ate Cruz Alta sem passar a Direção à minha esposa. Se eu me entregasse e parasse de dirigir eu vivia a certeza de esmorecer quiçá entrar em óbito.
Chegado a casa, com a medição de febre foi constatado estar passando de quarenta. O médico chamado em casa, Dr. Hilo Cunha, quis hospitalizar-me. Nesse ponto iniciaram as negociações. Primeira eu permaneceria em casa em quanto a febre estivesse sobre controle. Em caso de suba eu deveria tomar dez gotas de novalgina. Caso persistisse após algum tempo deveria tomar vinte. Se com esta segunda a febre persistisse eu deveria ser, imediatamente hospitalizado.
Há pior e mais negociada foi a do cigarro. Ele foi taxativo. Sem cigarros, no fim cegamos a um acordo. Dos quarenta diários eu fumaria só dez. Contornei o problema, cortei dez ao meio.
Eu passava pelo segundo dia de tratamento, quando a minha febre, voltou a marca dos trinta e nove. Para não perder minha liberdade de ação eu mesmo a controlava e eu mesmo medicava-me. Segui a orientação médica, tomei dez gostas esperei meia hora e voltei a medi-la encontrando um resultado ligeiramente maior. Tomei as vinte. Esperei uma hora e repeti a aferição. Ela continuava firme. Eu perdera, teria de baixar o hospital e perderia também a folga do cigarro. Eu nunca fui de entregar a rapadura sem luta. Tomei quarenta gotas e num lapso de tempo, iniciei a sentir uma tremura pelo corpo e um vontade incrível de chorar, sem que este viesse. Fui perdendo as forças à medida que os tremores aumentavam e com ela a vontade chorar. Em determinado momento cheguei a ver a morte de perto. Por sorte minha esposa adentrou ao quarto quando mal eu podia chamá-la. Só muitos anos depois eu contei-lhe como tinha acontecido e o médico morreu sem saber a minha arte.
Na década de trinta o presidente Norte Americano, buscando o apoio da comunidade evangélica criou a lei seca. A fabricação e a comercialização de bebidas alcoólicas em àmbito nacional estavam proibidas. Isso abriu as portas para a importação informal e com ela cria-se Alfonso Capone e a porta abre-se para a Máfia Siciliana. A qual planta as suas raízes até os mais altos postos do Congresso e cargos políticos. Contra as quais até os presentes dias, o pedroso FBI, debalde luta.
Ate hoje nem as mais poderosas quadrilhas, descontando os casos de informações privilegiadas fornecidas por maus policiais, conseguiu monitorar o movimento policial, graças a Deus o mundo do crime é muito pequeno em relação a população. Mesmo que quisessem, o custo beneficia da montagem de uma rede seria inviável. Evitar blitz, já era realmente fácil desde a criação dos radio transmissores moveis, com o evento do telefone celular, uma blitz só consegue pegar gatos pingados e amadores.
Com olhos na candidatura a presidência da republica e na busca do apoio dos evangélicos para tal um desvairado Ministro da Justiça, primeiro proíbe a venda de bebidas alcoólicas em estabelecimentos as margens das BRs, voltando atrás, quiçá por que passe de mágica das cantinas que bordejam a Br 116, nas cidades da Grande Caxias do Sul, liberando nas zonas urbanas, em redor de Caxias não existem Zonas suburbanas.
Nas regiões como na da Campanha onde as distancias são infinitas, todo e qualquer bar ou restaurante fechas antes das dezoito horas de domingo, com eles também os postos de combustíveis. Com isso qualquer viagem de fim de semana tornasse temerária. Não só naquela região. Quem sair hoje de Vacaria em direção a fronteira Oeste encontra alguma coisa e olhe lá, em Passo Fundo, Ijui, Santo Ângelo. Dai para frente só entrando nas cidades e olhe lá.
Para atender, com certeza, a pressão dos cantineiros substituiu a primeira investida. Liberou a zona Urbana, em troca de baixar de 0,6 o incide (limite que OMS considera para embriagues) para zero e passou a considerar como crime 0,3. Para levar melhores resultados, populistas, foram criadas as baladas noturnas. Como para toda uma ação há uma reação, recentemente li noticias de que capital e em outras cidades ou foi implantada as redes sociais, estão avisando via internet para Lap Tops e celulares o movimento da policia. O movimento de combate ao crime, mexe só com criminosos, no entanto no momento em que é colocada a policia a transverter o cidadão em criminoso, o movimento torna-se quase unànime Como as redes sócias não tem como monitorar para quem passar, a bandidagem também recebeu de presente do governo essa brilhante fonte de informação.

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