Ela morava com uma irmã que era casada com um guarda livros e que tinha com ele três filhos adolescentes, duas mocinhas e um rapaz.
Não era uma mulher velha. “A Tia” – era assim que ela era chamada e conhecida carinhosamente por todos – só tinha um ano a mais que a irmã e era uma mulher até que bastante bonita.
Uma desilusão amorosa, com o primeiro homem que amou e com o qual chegou a ficar noiva, sendo por largada por ele ao pé do altar, fez com que ela se afastasse dos homens e nunca mais tivesse um namorado. Isso a transformou na pessoa solitária que veio a ser.
O centro da sua vida era a família da irmã e dedicava ela a eles. Cuidava da limpeza e da organização da casa, preocupava-se com a educação dos sobrinhos e passava horas na cozinha preparando os pratos que o cunhado gostava de comer.
Sua vida era uma só rotina, vivendo na sombra dos acontecimentos que atingiam as pessoas com as quais morava naquela casa. Só aos domingos ela dedicava alguma hora para si mesma. Ia bem cedinho á igreja, logo na primeira missa, e voltava para ajudar a preparar o almoço e pra fazer as outras coisas que era preciso na casa naquele dia pela manhã.
Quando todos já tinham almoçado ela colocava a sua melhor roupa, sempre um traje austero que lhe dava uma aparência mais envelhecida ainda, e ia ao cinema para assistir uma fita romântica. Era o que mais gostava de fazer na vida.
Aquele domingo amanheceu com uma garoa fina caindo, mas “a tia” colocou suas galochas, se armou com uma velha sombrinha e não deixou de ir á missa.
Quando saiu da igreja o tempo tinha mudado e o sol começava a sair. Ela cruzou a pracinha em frente a ela, para ir para casa, e notou que um casal de namorados se beijava com ardor. Apressou seus passos, como se inconscientemente fugisse de algo, e foi pensando:
“Esses jovens de hoje não tem pudor. Vivem se agarrando em qualquer lugar”.
Ao chegar a casa uma de suas sobrinhas estava no portão com o namorado. Como aquela era uma rua sem movimento algum, eles estavam agarrados se beijando. Não viram quando ela chegava e ao a perceberem soltaram-se, ficando sem jeitos.
“A Tia” viu que a menina tinha a blusa aberta com parte de um dos seus seios para fora dela e que ela o escondia disfarçadamente. Fingindo não ter percebido esse detalhe, ela cumprimentou os jovens e entrou em casa.
Quando abriu a porta flagrou sua irmã meio deitada no sofá com a saia erguida e seu cunhado sobre ela alisando suas coxas e chupando-lhe o pescoço. Estavam tão entregues a suas carícias que nem deram por ela, que foi para o seu quarto tirar a roupa que tinha usado para ir á missa. Enquanto trocava de roupa, colocando aquela que usava para realizar as tarefas da casa, sentia um gosto amargo na boca que era causado pela inveja daquelas mulheres que eram tão amadas.
Foi até uma gaveta, que mantinha sempre trancada a chave, e tirou dela um velho caderno. Dentro dele encontrou, quando o abriu, uma fotografia descorada dela mesma quando era menina, junto a um rapaz que vestia um terno claro e usava o chapéu inclinado na cabeça. Ele sorria na foto e era o mesmo sorriso que tinha naquela ultima vez que estivera com ele. Ela lembrava-se bem, eles foram ao cinema...
“Na tela passava uma cena em que a atriz era despida, sob o brilho das luzes que dava um efeito de encantamento ao que acontecia, e possuída por um ator muito bonito e forte. Os dois não estavam vendo nada disso, pois ele tinha a cabeça enfiada no seio dela, que chupava cheio de gula, e ela com os olhos fechados se entregava ao prazer que sentia com o dedo dele entrando e saindo de sua buceta, bem devagar”.
“A Tia” sentiu, com aquela lembrança, um leve tremor dominar todo o seu corpo, que queimava como se ela estivesse com uma febre muito forte.
Largou o caderno e a foto, do noivo que a abandonou, sobre o móvel em que estiveram guardados. Ergueu a saia muito comprida e de modelo antigo que usava, abaixou a calcinha e inclinou as pernas, com os joelhos bem afastados, para enfiar o dedo na buceta e se masturbar gostosamente.
CARLOS CUNHA
O Poeta sem limites
O melhor da NET em literatura licenciosa está nas páginas do Poeta
Outros "Textos e Contos Eróticos" do Autor
( clique no título e tenha uma boa leitura )
Vídeo Bônus / Roberta Missoni
Arquivo do Poeta / Delicias que só um amante proporciona!
SHOW DE VÍDEOS ERÓTICOS ( as 101 mulheres mais gostosas da NET )
Quem sabe se é por serem acanhadas, tímidas, ou tudo isso talvez até pela educação castrante recebida, que existem algumas meninas que quando fazem amor, o ato acontece cheio de nojos, preconceitos e é sempre frustrante! Morrem de medo de serem chamadas de vulgares e ficam horrorizadas com a liberdade envolta delas. Se uma delas abrir as ”Dobradinhas de Sacanagem”, irá censurar e ficar escandalizada com as fotos e os vídeos que verá, mas com certeza também irá se encher de inveja das outras meninas que encontrará lá, e se não sair correndo não agüentará e vai acabar se masturbando. São páginas desaconselháveis à elas e proibidas para os hipócritas e para aqueles que tem a mente fechada. Bem vindos e um ótimo divertimento àqueles que não se importam e que até se orgulham quando são chamados de devassos(as)!