Em cinco do corrente, passava da meia-noite e, apesar de não estar num bom momento para escrever, vi pela tevê a salvação de uma onça, em Brasília, passando a rascunhar algumas palavras sobre o assunto, visando parabenizar os promotores e executores da operação que poupou a vida daquele felino.
No dia seguinte, recebi e-mail do companheiro Ricardo Oliveira - uma espécie de delegado do PT, na Usina (a propósito, sou apolítico e desejo conviver, harmoniosamente, com quem quer que seja: político disso ou daquilo; religioso ou ateu, etc.
Mas, depois de ter sido um tanto malcriado com o referido companheiro, sem poder fugir da realidade, segui-lhe o conselho e retifiquei os equívocos cometidos na pequena obra e, inclusive, fazendo algumas modificações para dar-lhe maior clareza.
Quando fui enviar o novo texto, a Usina acusou já existir Amigo da Onça. Então, acrescentei uma palavra (Amigo da Onça refeito, se não me engano), e cliquei, de novo, em "ENVIA", depois de mudar de Humor para Artigos.
Fiquei surpreso, porém, pelo fato de, apesar do alerta do título - anterior -, ter sido divulgado o Amigo da Onça, em Artigos, bem como "Amigo da Onça retificado"(três textos iguais).
Então, ontem apaguei o "Amigo da Onça retificado"
e só ficaram o texto com erros - em Humor -, e revisado, em Artigos, o qual repeti no Quadro de Avisos para aumentar o Ibope...
Moral da história: a redação falha foi visitada 33 vezes, em Humor;e a corrigida, 12 vezes, em Artigos (mesmo aparecendo na primeira página da Usina e passando,também, pelo Q.A., como dito anteriormente!
Conclusão: ninguém está interessado em correção vernacular! O que o leitor quer é entender a mensagem, seja uma baboseira "limeiriana" ou um perfeito ensaio de um Domingos Oliveira Medeiros. Daí, a classificação dos "Mais Lidos", independentemente dos clicadores contumazes... |