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Contos-->CONTOS DO NAVEGADOR_Trilogia Inócua_3 O Abraço de Deus -- 21/09/2001 - 19:44 (John Dekowes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
“...e quando passar a tempestade, do sal se erguerão Criaturas Sublimes”.



Êxtase... Com sinceridade? Gostaria de permanecer aqui. Neste silêncio delicioso. Nesta paz celestial; apenas escutando bem no íntimo do meu ser, aquele som divinal vindo das estrelas. Ficar apreciando cada nota, cada extensão melódica num acorde infinito, até meus olhos pesarem e eu adormecer. Fico imaginando se existe alguém neste universo que ia querer vida melhor. Acho que agora, realmente, sou um cidadão em busca de oportunidades!
Algo me diz que não posso ficar perambulando por aí. Depois que alterei meus registros para facilitar a minha vida, nada aconteceu comigo como eu previra. Mas tenho uma dúvida. Se os “Viajantes” já sabiam do que eu havia feito, antes de confessar-me, então o que eu fiz não alterou em nada o meu destino! Já estava programado a minha ida ao planeta Xython, muito antes de eu pensar em fazer as falsificações!? No momento exato. Na hora exata... será? Mas quem sou eu para cogitar que estava sendo manipulado por mão divinas? Mas então, o que eu fiz foi algo pessoal e, consequentemente, dentro daquilo já estabelecido, eu tive de assumir as responsabilidades!!?

EU QUERO VOLTAR PARA ZYGGHTE!!

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Mas quem sou eu para decidir isso agora? Era importante que eu mantivesse sobriedade, calma, e pensasse com mais clareza. De repente, me bate um pensamento. Depois de muito tempo é que eu tenho a oportunidade de compreender certas coisas. Todos aqueles que vão para o planeta Xython, lá ficam prisioneiros. Os mais evoluídos como os “Viajantes” ou os “Infiltrantes” con-seguem “ver”, “perceber” e “observar” o que se passa entre as dimensões, contudo, mesmo assim, são obrigados a permanecerem “enclausurados”, literalmente, naquele entes corpóreos até estarem “concluídos”.

Mas se é um planeta cujas energias não nos possibilita maior desenvolvimento energético, nos limitando a ficarmos aprisionados quase que indefinidamente àqueles corpos, porque nos levam em missões para lá? Como pode-mos sugar informações de algo tão limitado? Outra coisa que percebi. A imensa concentração de “Glóbulus” em Xython. Nunca vi nada igual em outra parte do Universo! Além de ficarmos estagnados naqueles corpos, não podemos sair do planeta! Os “Glóbulus” tudo bem, são forma abjetas, mas, e quanto aos mais evoluídos?

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Tudo o que é bom dura pouco. Não cheguei ainda a uma conclusão, mas percebo que vou partir em outra missão. Um “Viajante” se aproxima de mim e me repassa alguma informações.

NÃO! DE NOVO NÃO! O que foi que eu fiz de errado desta vez?

Ainda sou Rhyell Sev’la, cidadão do planeta Zygghte, localizado no quadrante Y, próximo da Galáxia de Andryöen, mas conhecida como Via Láctea. Atualmente sou um cidadão em busca de oportunidades...? É isso! Não podemos confundir oportunidades com oportunismo!

O “Viajante” antes de partir, me esclareceu que todas as minhas missões foram cumpridas obedecendo a determinados prazos... e tempo. E que para cada planeta que eu fosse enviado, eu seguiria a sua natureza cósmica dentro do Universo. O fato de eu achar que era uma eternidade viver naqueles mundos “sugando” informações, eu deveria observar quantos mundos já havia visitado, e não demorara tanto tempo assim...
Pensando bem era isso mesmo. O que é o tempo? O meu universo é abstrato! O “Viajante” me passou uma missão, mas com uma opção de escolha. Voltar ao planeta Xython e concluir uma outra missão, ou partir para o Sistema Ughüry na 35ª para fazer um reconhecimento na estrela Nephèr.

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Até ali, tudo parecia fazer sentido. Não fosse a ponte de madeira derrubada, as manchas cinzentas de sangue pisado, misturado com a terra, nem as marcas profundas do que eu supunha serem de pés, a natureza, em todo o seu esplendor, eclodia numa tarde primaveril. Ou seria de outono? A minha sombra de vez em quando parece que se esconde de mim, outras vezes se afasta disformemente, e se perde na distancia. E quando olho para os lados, sinto uma brisa gelada no meu rosto, apesar de todo o calor que vem daquele sol azulado que banha Nephèr. As pegadas estão se distanciando, se alongando, se dispersando, como se fossem apenas sombras...
Mas o que eu persigo?




FIM


Tarde de domingo
5/12/99 - 15h02


OBS; O SEU COMENTÁRIO É MUITO IMPORTANTE PARA MIM. obrigado
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