Meu pinto também chamado de pomba,
Ele um dia ainda te arromba,
No falar não tenho pompa,
Mas, no teu corpo tenho onde rompa.
Ele vive com o corpo inchado,
Porque é um cego malcriado,
Os testículos estão cheios e dilatados,
Esperando tuas mãos com toques delicados...
Não fui eu que primeiro te peguei,
Não fui eu o Homem que te sangrei,
Quando de dentro de ti o pau tirei,
Pois és a Mulher que eu mais desejei...
Seríamos novos, eu com pau de aço,
Que delícia ter tirado o teu cabaço,
Eu um jovem e belo rapaz,
Te fazendo Mulher cada vez mais...
Eu agora vou mudar de toada,
Quero tê-la nua e bem molhada,
Para que eu possa também meter o dedo,
Será meu lema e meu enredo.
Quero meu pau forte como um penedo,
Para que eu meta depois do dedo,
Pois tu me conheces e não tem medo,
Do outro lugar que colocarei o dedo.
Se tu não quiseres, peça que eu ouça,
Ou então, peça que vá devagar com a louça,
Que eu colocarei bem devagarzinho,
Te preenchendo toda bem gostosinho...
Agora escreva em seu caderno,
Sou seu Homem, seu subalterno,
Não me importo se ando de terno,
Pois tu amas teu Homem moderno.
Faz amor comigo a teu gosto,
Deixa que eu goze no corpo, no rosto...
Te coma em pé feito gancho,
Penetrando teu lindo corpo branco.
Quem te possui é Homem de sorte,
Eu desejo a ti mais ninguém,
Não quero tê-la só por consorte,
Dê a mim a mais ninguém...
Sei que comigo você não mora,
Por isso minha alma soluça e chora,
Não quero tê-la por apenas uma hora,
Só de conversa é meia hora,
Não quero que vá embora,
Por favor, venha a mim sem demora!...
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