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Teses_Monologos-->DEFORMAÇÕES DO TORAX - INFORME TÉCNICO -- 26/10/2004 - 21:24 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
INFORME TÉCNICO: DEFORMAÇÕES DO TORAX
Curso de Fisioterapia do Unileste-MG
Disciplina: Fundamentos de Pediatria
5º Período
Professor Orientador: Márcio Filgueiras de Amorim
Discente: Denes Rinco Vieira

O tórax pode ter duas deformidades ósseas, na altura do osso externo; o chamado peito encavado (na literatura médica internacional é chamado
em latim de pectus excavatum), e o tórax em forma de quilha chamado em português de peito de pomba ou peito carinado. Essas duas deformidades têm merecido pequena atenção pelo fato de quase não causar sintomas clínicos, trazendo mais problemas estéticos. Em relação ao peito encavado, sabe-se que afeta 1 em cada 300 meninos, sendo raro em meninas, ou são encobertos pelos seios. Os eventuais sintomas clínicos podem ser fatiga, e mais raramente, dispnéia e problemas cardíacos que podem melhorar com a idade e com exercícios aeróbicos.
Pectus Excavatum, conhecido entre os leigos como “peito de sapateiro”,”peito escavado”, “tórax escavado” é uma deformidade em depressão do esterno e cartilagens costais inferiores, eventualmente acompanhada de deformidade da extremidade anterior das costelas na sua articulação com as cartilagens costais. A protusão das cartilagens costais anteriores no rebordo costal acentua a percepção do defeito. Habitualmente a segunda costela e cartilagem costal e o manúbrio são normais. Muito embora Hipócrates já tivesse feito referência a “deformidades do tórax”, atribui-se a Bauhinus (1494) o primeiro relato.
A teoria mais aceita contemporaneamente, utilizada, inclusive como base para o tratamento cirúrgico é de que seria crescimento exagerado das cartilagens costais que empurraria o esterno para trás, deprimindo-o. Permanece inexplicável o mecanismo deste hipercrescimento condral.
O desvio do coração para a esquerda nos portadores de pectus excavatum, observado em radiografia do tórax e tomografia axial computadorizada do tórax, corroborada atualmente por ecocardiografia levou a teoria que tal fato seria causa e não consequência: faltaria o suporte do coração para o esterno e/ou a pressão negativa intratorácica atrairia o esterno para dentro.
Ravitch cita a ocorrência de 1 em cada 300-400 nascimentos, sendo rara a sua ocorrência em negros. Clark & Grenville Mathers relatam a incidência de 7,9/1000 entre 15 mil pacientes. Marlos Coelho, em estudo feito em Curitiba em 106.709 escolares adolescentes, entre 10-15 anos de idade, a incidência foi de 0,58/1000.
O Pectus carinatum, conhecido entre os leigos como "Peito de Pombo", "Peito de Sapateiro" e "Tórax em Quilha", não tem merecido, por parte dos clínicos, pediatras, ortopedistas e cirurgiões pediátricos, o mesmo interesse que o Pectus Excavatum muito embora já desde 1953, ocasião em que Lester publicou a primeira correção cirúrgica, os cirurgiões torácicos tenham se preocupado com a solução cirúrgica para esta deformidade.
Robiseck cita pesquisa em 41.863 escolares de Newark onde a incidência foi de 0,6/1.000. Marlos Coelho, entre 106.709 escolares adolescentes de Curitiba, encontrou incidência de 0,97/1.000. Os homens são mais frequentemente afetados que as mulheres. Na maioria das séries publicadas há nítida predominância do Pectus Excavatum sobre o Pectus Carinatum, variando de 3:1 a 13:1. Na nossa série de pacientes operados foi de 1:2 e na série de escolares adolescentes foi de 1:2, portanto inversão do demonstrado na literatura.
O defeito é, na maioria das vezes, progressivo com o crescimento, e acompanhado de poucos ou nenhum sintoma cardio-respiratório. Os sintomas porventura presentes são decorrentes de doença associada ou perturbações de ordem psicológica que levam estes pacientes a serem introvertidos, desanimados, com complexo de inferioridade, as vezes queixando-se de palpitações, dispnéia, dor torácica, lassidão, sintomas que desaparecem com a correção cirúrgica, quando não existe doença associada. Qualquer limitação do trabalho ou atividade física ou esportiva deve ser atribuída as alterações de ordem emocional que tal deformidade produz.
Referencias bibliográficas :
http://ram.uol.com.br/
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