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Teses_Monologos-->TUMOR DE EWING - INFORME TÉCNICO -- 26/10/2004 - 21:12 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Informe Técnico: Tumor de Ewing
Curso de Fisioterapia do Unileste MG
5º Período – Fundamentos de Pediatria
Professor Orientador: Márcio Filgueiras de Amorim
Discente: Glauciene Alves Madeira

Tumor de Ewing foi descrito inicialmente por James Ewing, é um tumor maligno primitivo de osso, relativamente raro. O tumor costuma acometer indivíduos entre dez e quinze anos de idade com maior freqüência do sexo masculino, sendo raro nos negros. As localizações preferenciais são a diáfise de ossos longos (fêmur, tíbia, fíbula, úmero), e os ossos chatos também são acometidos freqüentemente, em especial os da pelve. No entanto, qualquer osso pode ser acometido. Depois do osteossarcoma é o tumor mais freqüente na infância e adolescência (30%).
Sinais e sintomas: o paciente apresenta dor óssea localizada, intermitente no início, contínua e intensa a seguir, e freqüentemente febre e queda do estado geral. Evolui com aumento da temperatura local, circulação colateral e massa tumoral palpável nas partes moles.
Como se faz o diagnóstico?
A história detalhada do paciente e o exame físico completo são importantes, bem como também são fundamentais as análises dos exames laboratoriais, de imagem e de anatomia patológica.
Laboratório: anemia, leucocitose e aumento do VSG.
Imagem: Radiografias: encontramos lesões líticas (sem misturas) ou mistas (líticas e escleróticas). O aspecto radiológico é designado “casca de cebola”, que é o efeito causado pela formação periosteal paralela ao crescimento do tumor, como tentativa de reparação do osso. Encontra-se com freqüência, partes moles invadidas pelo tumor. Também podem ser vistos padrões em tracejados e "raios solares” ·Tomografia Computadorizada; Ressonância Magnética Nuclear: são importantes na avaliação da extensão intramedular do tumor e na avaliação do comprometimento ósseo e pesquisa de metástases. A confirmação requer a biópsia cirúrgica, em que se retira um fragmento do tumor. O material será submetido a análises para que se possa diferenciá-lo de outros tumores, tais como:
neuroblastoma, rabdomioblastoma, ou linfoma ósseo.
Confirmado o diagnóstico, o paciente será submetido a um exame de ressonância nuclear magnética para verificar a extensão da doença, detectar possíveis metástases e definir o plano de tratamento mais adequado para o caso.
O tratamento baseia-se em três etapas:
1ª etapa: poliquimioterapia pré-operatória (ciclofosfamida, adriamicina, actinomicina D, vincristina, ifosfamida e etoposida)
2ª etapa: Cirurgia. A cirurgia consiste na retirada do osso afetado e no implante de uma prótese. À medida que a criança cresce, a prótese deverá ser substituída por outra maior. Quando o tumor está localizado no osso da perna ou do braço, com grande comprometimento de tecidos circunvizinhos, geralmente a amputação do membro é inevitável;
3ª etapa: Quimioterapia ou radioterapia pós-operatória (tem o objetivo de combater células malignas que não puderam ser removidas. Aproximadamente 30% dos pacientes apresentam metástases ou micrometástases (não detectáveis pelos métodos habituais de diagnóstico), para as quais a quimioterapia é aplicada com altas taxas de sucesso.
Tanto a cirurgia como a radioterapia pode afetar o crescimento ósseo e/ou causar o encurtamento de tendões, o que pode implicar em futuras cirurgias reparadoras. A sobrevida livre de doença é cerca de 60-70% em pacientes não metastáticos ao diagnóstico, comparados com 20-30% para aqueles com doença metastática.

Referências Bibliográficas:
· MURAHOVSCHI, Jayme. Pediatria Diagnóstica mais Tratamento. Sarvier Editora. 6ª ed.
· BERMAN, Richard E.; KLIEGMAN, Robert M. Nelson. Princípios de Pediatria. Guanabara Koogan. 3ªed.
· RATLIFFE, Katherine T. Fisioterapia na Clínica Pediátrica. Livraria Santos Editora. 2002.

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