Sou a encarnação de Bocage,
De saudade o meu corpo age,
Saudade de vê-la sempre nua,
Mostrando que teu corpo insinua,
Pois hoje não tenho tua imagem,
És para mim, somente visagem,
Tu tens o meu amor sincero,
Pois a você eu sempre quero...
Não sou mais o teu amigo,
Pois não choras mais comigo,
O sexo não aprendi na escola,
Nunca fui aluno que enrola,
Só via a tua absurda vista,
Os teus seios que maravilha.
Eu não te dou a minha dureza,
Tu não me dás a tua beleza,
Eu te quero nas manhãs calmas,
Invadindo as nossas almas,
Meus toques carinhosos,
Teus toques amorosos,
Meu corpo só solavancos,
Aos troncos e barrancos,
Quando alguma coisa te enterra,
Tu vais ao pé da serra.
No meu corpo coisa vasta,
Que pelo teu corpo se arrasta,
É puro prazer, é puro gozo,
Logo terás o meu gosto.
Sou o teu Bocage,
Que teu íntimo reage,
Não gozo até o número oito,
Porque não sou mais afoito,
Hoje sou só meio termo,
Às vezes reajo como estafermo.
A coisa ficava enorme,
Te deixando em total tesão,
Ficava dura, nunca dorme,
Deixando na tua coisa amplidão,
Só te comia pela frente,
Não falavas “vem por trás”,
Pois quem procura sempre acha,
Comigo um dia você faz,
Talvez na tua casa numa total paz!
Um dia isso se suceda,
E eu coma a tua buceta,
A coisa um dia acorde,
Pois tu queres enorme,
Para te fazer amplidão,
Não no teu coração,
Mas no teu bucetão,
Preenchendo teus canais vaginais,
Cada dia mais...
|
