A convivência diária e sistemática de pessoas parece-me uma coisa que necessariamente deve ter incentivos muito particulares, pois, do contrário, chega rapidamente ao fim. O casamento é um daqueles contratos em que todas as vantagens são escritas em letras garrafais, mostrando os benefícios imediatos. Porém existem também os incisos com letras bem pequenas, onde estão estabelecidos os direitos e deveres de cada um e aí é que a coisa pega, quando a rotina já está estabelecida. A falta de entendimento de tais nuances é um dos fatores para o crescimento irreversível do desamor.