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Teses_Monologos-->CONVULSÃO - INFORME TÁCNICO -- 26/10/2004 - 20:43 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
INFORME TÉCNICO: CONVULSÃO
DATA: 12/08/2004
CURSO DE FISIOTERAPIA DO UNILESTE MG
5° PERIODO
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE PEDIATRIA
PROFESSOR ORIENTADOR: MÁRCIO FILGUEIRAS DE AMORIM
DISCENTE: HUMBERTO CAPANEMA

CONVULSÃO

A convulsão é descrita como uma descarga anormal, excessiva e síncrona (uma população de neurônios do SNC descarrega ao mesmo tempo). Essa convulsão pode ser difusa (de todo o cérebro) ou localizada (em alguma área do cérebro).
A crise convulsiva pode ser provocada (ocasional) e não-provocada (idiopática). A ocasional é provocada por um agente causal pode ser: uma febre, traumatismo cranioencefálico, meningite, hipoglicemia, hipocalcemia. A não-provocada (idiopática) é sem causa detectável e se ela ocorrer mais de uma vez recebe a classificação de epilepsia.
A criança ou adulto que estiver em crise convulsiva vai apresentar distúrbios e alterações comportamentais que são importantes para classificar que tipo de crise convulsiva ou epiléptica esta pessoa foi acometida. Estas alterações e distúrbios podem ser:
ºDistúrbios motores- movimentos tônicos (enrijecimento da musculatura), movimentos clônicos (movimentos generalizados com a musculatura relaxada), movimentos mioclônicos (contrações musculares simétricas curtas e repetitivas com perda do tono).
ºDistúrbio da consciência- perda da consciência, confusão mental, alterações do comportamento, agressividade, delírio.
ºDistúrbios vegetativos- palidez, alterações do ritmo cardíaco.
ºAlterações da sensibilidade- parastesias
As classificações para Epilepsia (crises espontâneas e recorrentes) são:
ºParciais- Sem rações da consciência, com sintomas motores , autonômicos, somatossensorias psíquicos.
ºComplexas- Com perda da consciência inicio simples evoluindo para uma convulsão complexa com perda da consciência desde o inicio.
ºGeneralizadas- Com perda da consciência desde o inicio por descarga anormal difusa em ambos os hemisférios.
Os exames laboratoriais usados para diagnostico são: Electroencefalograma (EEG), Tomografia Computadorizada de Encéfalo, Ressonância Nuclear Magnética
Obs: Não confundir a crise convulsiva com: perda de fôlego iniciado com choro, bacteremia; tremores precedendo a febre; deterioração intelectual, distúrbios do comportamento.
Descrição dos principais tipos de Crises Generalizadas:
Tonicoclônicas (“Grande mau”)- É a mais comum das crises epilépticas primarias, correspondem há 70% das crises convulsivas em crianças, acomete crianças neurologicamente normais, possui predisposição familiar e é mais comum na infância ou adolescência. O prognostico é bom às crises desaparecem após alguns anos. Quando a crise é secundaria determina um foco, ou melhor “cicatriz” cerebral seqüela de uma lesão anterior apresentado no EEG. Caracterização:
A crise inicia com perda súbita da consciência e queda ao solo. Os membros superiores e inferiores ficam em hiperextensão, a contração involuntária do masseter podendo haver mordedura da língua, a respiração torna difícil dura em media 10 a 30 segundos após este período a musculatura relaxa e iniciam-se os movimentos clônicos generalizados, rítmicos de media amplitude nos membros superiores, inferiores e face. Pode haver emissão de urina e raramente fezes, depois de 3 minutos aproximadamente acaba a crise e pode ocorrer sonolência, cefaléia, confusão mental.
Ausência simples (“Pequeno mau”)- É mais comum dos 3 aos 8 anos, possui predisposição familiar, pode ser desencadeada por uma hiperventilação. Prognóstico bom melhora com 2 a 3 anos. Caracterização:
A crise inicia com perda súbita da consciência porem não acompanha queda ao solo. A criança desliga suspende a atividade cerebral. Pode haver piscamento dos olhos e discretos movimentos clônicos da cabeça. Dura mais ou menos de 1 a 20 segundos e pode ocorrer varias vezes no dia.
Descrição dos principais tipos de Crises Parciais (crises secundarias a um foco epileptógeno):
Crises focais simples- Crises curtas (10 a 20 segundos); a criança permanece consciente e é capaz de verbalizar durante a crise. Pode ocorrer em focos diferentes com sintomas diferentes: Foco frontal- desvio tônico dos olhos e cabeça para um dos lados, movimentos clônicos propagam-se progressivamente para os segmentos adjacentes. Foco parietal- alteração da sensibilidade (dormência, formigamento). Foco occipital: sensações luminosas.
Crises complexas (temporais, psicomotoras)
Inicialmente a criança perde a consciência e depois aparece os automatismos. Podem associar-se a fenômenos vegetativos: rubor, palidez, sudorese, taquicardia. Duração de 1 a 3 minutos seguida de amnésia completa. Pode ocorrer distúrbios psíquicos e alucinações visuais, auditivas, olfativas, gustativas.
Obs: Cirticercose pode apresentar-se como crises eplépticas do tipo parcial simples ou complexa sem ou generalização secundaria em crianças de área endêmica (sul do Brasil).
O tratamento da epilepsia é feito com medicações que diminuem as descargas elétricas cerebrais anormais. Existem remédios de baixo custo e com poucos riscos de toxicidade. O neurologista muitas vezes lança mão de múltiplas medicações na tentativa de controlar as crises convulsivas. Caso não se obtenha controle das crises com a terapia medicamentosa, após cuidadosa avaliação, é indicada a cirurgia para epilepsia que consiste na retirada de parte da lesão ou das conexões cerebrais que levam à propagação das descargas anormais. A cirurgia pode levar à cura, ao controle das crises ou à diminuição da freqüência e intensidade das mesmas.

BIBLIOGRAFIA:
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