Você não fala de futuro,
Não cuida de mim no presente,
Até quem sabe, tenta se livrar das correntes de um certo passado. Não percebe o meu sorriso e o meu carnaval mais paarece um castigo.
Pacientemente construo o tempo,
Enquanto ausente você teme. Talvez por ainda não acreditar, talvez em si esteja frágil ou quem sabe, realmente não queira.
Nessa esfera, talvez eu seja apenas um tom, um pequeno imprevisto, qualquer coisa que não feri, mas que é estranho, que morre a cada crescente. Principalmente quando aos teus olhos importa as cores e luzes dos bailes, as flores domésticas ou a preocupação de que uma sombra rondante, te encontre e os teus olhos cofessem o contrario da boca hoje, tantas vezes beijada por mim.Rogada por ti.
No teu mundo há tantas feridas, malditas ou escritas, são desencantos contraditórios, que quando a saudade, ousa te encostar a cabeça no dorso da cama.Imputas a mim, imputas a nós o Contagio excitante dessa paixão. Mas que desprende do peito somente ações de respeito, onde o sonho é possível, mas tu me amar, é um sofrido instante, que com certeza está em repouso no aveso da dor.
Essa dor, que em meu quarto, não passa de um anjo pálido, que me acompanha ao vazio da terra aberta, ferida. |
