Contras os fatos não existem argumentos
(por Domingos Oliveira Medeiros)
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Lula vivia dizendo que se orgulhava do PT, um partido, segundo ele, altamente democrático; porque primava pela liberdade de opinião; que respeitava o contraditório; características que o diferenciava dos demais partidos.
Mas, uma vez no Poder, ficou o dito pelo não dito. Parece que tudo não passou de fanfarrices. O PT não se conforma com algumas de suas expressivas lideranças que se manifestam contrários à reforma Previdenciária, notadamente em relação à taxação dos inativos.
Privilégios existem. Mas são exceções. Acobertadas por leis aprovadas no âmbito das Câmaras Estaduais. Uma minoria, realmente, privilegiada, se comparada ao universo de servidores que, em média, não recebem mais do que R$1 mil. Faltando, agora, a lista dos devedores da Previdência, que totaliza cerca de R$125 bilhões. Esta sim, pesa na balança.
Não se faz reforma da Previdência para pagar contas atrasadas, criadas pela incompetência, nem para encobrir rombos oriundos do descuido no trato da coisa pública.
Quem levou o Lula ao Poder /Votou no PT passado / Este que subiu a rampa /Está de rosto mudado / Por isso, senhor presidente /Não tire o dinheiro da gente/ Ou tudo será julgado.
Taxa de juros em torno de 25 % ao ano, é, verdadeiramente, um assalto. Compromete o crescimento econômico e acaba desviando recursos do setor produtivo para o setor financeiro, estabelecendo um ciclo contumaz e pernicioso.
Até o PL, do vice José Alencar, já percebeu; e dá mostras de seu descontentamento, reclamando, com razões de sobra, dos patamares em que se encontram os juros: “um assalto”, segundo ele.
O governo de Lula está cada vez mais parecido com o de seu antecessor. Não precisa nem fazer o teste de DNA. São parentes próximos. O PT é a cara do PSDB. E este, por sua vez, lembra o PT
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