Teu namoro quebra a alegria
Do lugar onde repousa, imóvel e calada,
A imagem desta menina mulher.
Teu casamento quebra a alegria
Da minha vida. E fico, então, calada,
Calada como um retrato; afogando em minha tristeza.
Leva para sempre, ó tempo, em tua asa,
Essa minha agonia. Por favor, leve!
E chove! E chove muito!
Chove em minha vida: tristezas, desespero e agonia...
Você quebra a ingenuidade de meus sonhos,
Que se passa no tempo apunhalado pelo vento.
Ao longe, só se consegue ver
A imagem desta menina mulher;
Imóvel, calada e sofrida,
Sem, ao menos, um sorriso forçado.
Ela não tem motivos para sorrir!
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