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Teses_Monologos-->PARALISIA DE PLEXO BRAQUIAL - INFORME TÉCNICO -- 26/10/2004 - 20:16 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Informe Técnico: PARALISIA DE PLEXO BRAQUIAL
Curso de Fisioterapia do Unileste MG – Fundamentos de Pediatria – 5º Período
Professor Orientador: Marcio Figueiras de Amorim
Discente: Druzo Tiago de Paula Abreu

O Plexo Braquial é uma rede de nervos que controla o movimento e as sensações no braço. A sua lesão resulta no enfraquecimento ou paralisia dos músculos do ombro, braço, e mão.
Esta lesão é causada pela tração no ombro durante o parto. Geralmente, os bebês afetados são grandes, havendo necessidade de usar da força para puxa-los do canal do parto. Assim quando o ombro é forçadamente pressionado para baixo, o plexo braquial pode ser distendido ou lesado.

São conhecidos os seguintes fatores de risco que contribuem na lesão do Plexo Braquial:
* Tamanho grande do bebê
* Parto Pélvico
* Obesidade materna
* Gravidez prolongada (+ 42 semanas)
* Diabete materna
* Parto com uso de fórceps
A tração exercida sobre o Plexo Braquial é capaz de provocar a lesão das raízes superiores (C5, C6, C7), originando a Paralisia de Erb-Duchenne. A paralisia de Erb-Duchenne é a forma mais comum, acontece em cerca de 80 a 90% dos casos, e tem melhor prognóstico.
Os bebês acometidos pela Paralisia de Erb-Duchenne não conseguem mover o ombro e seus braços permanecem estendidos e rodados internamente. Geralmente estes bebês não conseguem mover o braço logo depois do nascimento, mas começam a mover os dedos e o pulso em algumas semanas, e apresentam a ausência do reflexo de Moro do lado acometido.
Quando a tração exercida sobre o plexo lesa as raízes inferiores (C8 – T1), origina-se a Paralisia de Klumpke. A Paralisia de klumpke é rara e tem pior prognóstico, resulta na paralisia da musculatura da mão, com ausência do reflexo de preensão palmar.




A criança apresenta flexão do cotovelo e supinação do antebraço.
A Paralisia Completa ou Erb-klumpke é quando o Plexo Braquial esta totalmente afetado (C5 a T1). Os bebês não apresentam movimento nenhum do braço, pulso e mão, o braço fica flácido e com todos os reflexos ausentes.
A maioria das lesões se resolve durante as primeiras semanas de vida, e felizmente muitas crianças com esta condição recuperam-se completamente de forma espontânea. Algumas, entretanto, persistem com um certo grau de enfraquecimento do braço.
Nas lesões mais graves, o retorno funcional ocorre durante o primeiro ano de vida, com um retorno menor no segundo ano de vida.
O tratamento inicial é o repouso, pois o trauma ocasiona edema e contusões que afetam a função dos nervos. O braço do lactente em geral é enfaixado em adução e rotação medial por uma a duas semanas. Depois de um período inicial de recuperação, o braço pode ser movido em leve amplitude de movimento para diminuir o risco de contraturas e promover o uso funcional. Se a lesão nervosa persistir, a cirurgia para transferência de tendão pode ser realizada quando a criança for mais velha, para incentivar o uso mais funcional do membro.
O papel do fisioterapeuta consiste em elaborar um programa a ser aplicado pelos pais, o qual deve compreender os métodos destinados a incentivar a atividade muscular, a prevenir as contraturas dos tecidos moles e a falta de uso habitual, assim como a treinar a extensão e o emprego funcional da mão, desde que se processe a reinervação.


Referências Bibliográficas:
SHEPHERD, Roberta B.Fisioterapia em Pediatria.3.ed.São Paulo:Santos,1996.p.196-203.
KLIEGMAN, Behrman. Princípios de Pediatria. 3.ed.Rio Janeiro:Guanabara,1998.p.154.
RATLIFFE, Katherine T. Fisioterapia Clinica Pediátrica. 1.ed.São Paulo:Santos,2002.p.137-139.
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