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Cronicas-->1987 - Festa da Uva -- 03/03/2013 - 22:20 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nossa Festa da Uva já pela trigésima edição deve ter sido ótima e sinto não poder afirmar, pois não fui. Afazeres quaisquer me deixaram em casa e a impressão que não gosto dessas festas, quando é o contrário, me deixa mais em casa ainda. Gosto sim e gosto de toda a muvuca que envolve a festa, até das polêmicas. Esse ano vi uma aí pelo Facebook, por causa do cavalinho bem abaixo no convite da festa; até chamaram de festa do BoiUva, que coisa nada a ver. Não tiro a razão, só que cada qual, cada qual.
Não estive nessa, mas já fui a algumas, inclusive levando convidados, pelos reclames feitos e pela razão da festa - As uvas! Em oitenta e sete, no Kai-kan, apareci com um casal de amigos, o Luizão e a Eliane. Precisavam ver a elegància, nunca vi, nem a chuva que caiu. Sei que o scarpin ela teve que jogar fora, a calça de seda acho que sim, mas a caixa de uva não largou, nem o sorriso e a satisfação de ter vindo. Depois o Luizão falou pra todo mundo da festa e do tamanho dos cachos, exagerando um pouco.
Em mil novecentos e cinquenta e seis foi plantado o primeiro pé de uva Itália em São Miguel e em mil novecentos e oitenta e quatro foi constituída a Primeira Comissão Executiva da Primeira Festa da Uva Itália de São Miguel Arcanjo, conforme está no Portal da Prefeitura e nesses anos temos mais é que elogiar os pioneiros e todos os que fazem dessa cultura, e desse negócio, um dos alicerces do município.
Chegamos oito pessoas na casa do meu pai, todos dispostos ao fim de semana com as uvas, sem marcar hotel na cidade. Não tem uma vaga sequer, alguém disse. Em noventa e seis, mas primeiro vamos almoçar e serviço de primeira, porém cerveja quente. Dona Cida até falou que era bom e não dava gripe, ninguém aceitou e saí comprar gelada geladíssima. Só esse almoço era em casa, tudo o mais na Festa. Então a Ela, tarde toda. Voltamos e hotel resolvido. Todo mundo dorme por aqui em casa mesmo. Se ajeitamos e festa, só... Muita chuva. Sentamos num dos bares e ficamos até tarde da noite ouvindo som e goterando conversa fora. Se ajeitamos de novo e dormimos. Café e festa, barraca de churrasco, uvas de caixa e outras frutas, kosui uma delas, de caixa também. Domingo inteirinho, fomos embora noitinha. Até há pouco falavam dessa festa.
Meu pessoal de Saltinho já foi também. Pegamos a Festa da Uva e por rima a da Chuva também. Gente foi demais. Restou-nos aproveitar as duas e sorrir. Parece-me ter sido dois mil e um. Aproveitamos também para ir ao Bairro do Turvinho matar a saudade de alguns deles, que tinham morado por perto. Uma caravana de três carros deslizando nas águas da estrada, não falei das chuvas, deu tudo certo e voltamos para a festa. O pessoal não acreditou no tamanho e no peso dos cachos. O chato é que chegamos tarde no domingo e não tinha mais uvas para vender. Depois dei um jeito e levei caixas para compensar.
E essa passagem é bem legal, eu e a Edna no meio daquele mar de gente esperando o show do Zezé de Camargo e Luciano, quando vejo um baita de um ónibus entrando lá no asfalto, comentei - Não vai dar! E ele vindo devagarinho, chegando, chegou e passou atropelando nós dois e atrás um Omega com quem, com eles mesmos. Abriram os vidros e deram um oi, aproveitei e cumprimentei com aperto de mãos ambos. Só vim lavar as mãos esses dias. Ouvi falar que tinha mais de quarenta e cinco mil pessoas naquele sábado, coisas de festa de uva.
Estive mais vezes e neste domingo três de três de treze torço pelo final de sucesso dessa edição e combinando comigo mesmo ir à próxima sol ou chuva, o que importa é a uva!
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