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cronicas-->1995 - Cupins -- 24/02/2013 - 01:50 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Estava vendo uma matéria sobre histórias do esporte e cai numa conversa de sem querer ali, sem querer aqui; mea culpa claro. Com querer desci pensando em escrever algo e sem querer surgiu a palavra cupins anotada, tal qual eles mesmos surgem, nunca queremos e daí, nem pedem licença. Não tem sem querer com eles. Antes de contar algumas passagens, fui pesquisar e encontrei informações como Cupim originou-se do termo tupi kopi`i. Térmite origina-se do termo latino Tarmite, verme. Arará originou-se do tupi ara`rá; o cupim (brasileiro) ou térmite, térmita (português) ou salalé (Angola) ou ainda muchém (Moçambique) é um inseto eusocial da ordem Isoptera, com mais de duas mil e oitocentas espécies no mundo. Eles querem e se instalam mesmo, principalmente em móveis que você gosta bastante e quer tê-los o resto da vida, até encontrar aquela poeirinha por baixo. Foi o que aconteceu com os meus móveis dos quartos. Contratei uns exterminadores – É fácil seu Jairo, esses são brocas de madeira. Desocupei tudo, não foi fácil e fui dormir duas noites no meu sogro. Dias e dias para sair o cheiro do veneno.
Quando criança achava bonito as aleluias voando e sabem o que é – No início da estação chuvosa, ocorrem as revoadas de cupins alados (chamados popularmente de aleluias, ararás, sililuias, siriruias ou siriris), dos quais alguns poucos conseguem se acasalar e fundar uma nova colônia. Sob vários aspectos, os cupins são um paradoxo, são fortes o bastante para comer uma casa, mas seus corpos são macios, delicados e com tendência a desidratar. E sem querer eu, eles voltaram e atacaram novamente. Só que pior, pois esses daqueles de terra vêm de longe e comeram a parte mole de uma estante linda com alguns livros e toda a minha coleção da revista Mad, vinte e cinco exemplares da primeira tiragem originais de tudo, o dó, quando peguei viraram pó em minhas mãos. Dei conta deles com o Jimo Cupim, sem propaganda, mas funcionou. Depois tive que contratar um pedreiro para rastrear o caminho na terra e ir jogando o tal do Jimo
Para aumentar a preocupação, sem querer, achei essa – Eles existem há cerca de cinquenta milhões de anos e atualmente há quase três mil espécies deles vivendo nas partes mais temperadas do mundo. Há diferentes métodos para impedir que cupins comam a casa de alguém, mas várias espécies têm um talento especial para se esquivar desses métodos. E é verdade; em dois mil e seis fui alugar uma casa em Águas de São Pedro, toda bonita por fora, mas quando entramos, mesmo sem querer deu muito dó, que judiação uma infestação total, soube depois que o proprietário gastou muito para recuperar, os móveis queimou todos.
A favor dos cupins, em função dos seus hábitos alimentares, desempenham um papel fundamental por atuarem na decomposição de madeiras e restos vegetais em geral, devolvendo ao meio ambiente os nutrientes ali presentes. Assim, podemos dizer que os cupins são fundamentais ao equilíbrio ambiental, exceto na sua casa, cujo desequilíbrio é evidente. Eles voltaram e comeram o rodapé da sala, deixando só a camada de tinta. Esbarrei o pé sem querer e descobri, lá fui eu querendo matar buscar Jimo e depois gastar em novos rodapés. Inho parece que o telhado tá torto e tava, fui ver e adivinhe quem comeu um pedaço do caibro, mais de um. Além de trocá-los, tive que jogar veneno no forro todo. Dá ódio deles, porém é bom lembrar que a maior parte dos cupins é benéfica para o ecossistema, em seu ambiente natural; no meu, só despesas e histórias, ainda bem já resolvidas. Por falar em histórias do esporte, uma delas era sobre São Miguel e os atletas do Curumim, sensacional no ESPN Brasil, sábado domingo vinte e três e quatro de dois de treze e assisti por querer e dica da minha prima Eleane. Os cupins, oras, não foi por querer, Jimo neles...

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