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Artigos-->EM JEITO DE HOMENAGEM -- 10/08/2003 - 10:45 (Francisco Miguel de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
EM JEITO DE HOMENAGEM...



Joaquim de Montezuma de Carvalho*





Francisco Miguel de Moura, brasileiro, nascido a 16 de junho de 1933, em Francisco Santos, Piauí, com estudos universitários, é funcionário do Banco do Brasil aposentado. Em Teresina, capital do Estado do Piauí, onde vive, escreveu a maior parte dos seus livros (poesia, conto, crítica, crônica, romance e ensaio), havendo lecionado língua portuguesa e literatura brasileira. Membro da Academia Piauiense de Letras, do Conselho Estadual de Cultura e da União Brasileira de Escritores. A sua antologia “Poesia in Completa”, 1997, com a maior parte da sua produção poética, leva uma introdução da Profª Drª Nelly Novaes Coelho, a mestra da literatura portuguesa da Universidade de São Paulo, que o situa e define: “Oscilando entre a consciência do naufrágio existencial e do compromisso social, o poeta Francisco Miguel de Moura se alicerça na vida cotidiana, no dia-a-dia concreto, banal, repetitivo e amesquinhado, por onde o tempo se escoa e a vida se realiza.”

Na sua carta de 19 de junho de 2000 perante “Improviso”, iridescente, ele confessava: “Quero dizer-lhe que não é todo dia que se tem uma idéia feliz para um bom poema e encontra a forma exata de contê-lo. É por isto que devemos dar parabéns a Eugênio de Andrade”.

“Mistério? Simplicidade e beleza são o nome do poema.

Quer mais?”

Depois, surgiu o poema “Uma Rosa” (Um quase improviso para Eugênio de Andrade):

A rosa é simples. / A beleza é simples / num poeta forte. // O Inverno é mais. // Uma rosa no Inverno, / desolada, / em companhia de quem / não escreve, / de que serve? // Vai morrer de mágoa.”

Simultaneamente o poeta de Teresina, Piauí, havido como o Estado mais flagelado do Brasil, tributava num soneto: “Soneto da Rosa” (Improviso para Eugênio de Andrade):

“Tua rosa é beleza e sofrimento, / casar que juntos, juntos não separam / a arte e a poesia — oh grande invento / de tudo o que se parte e se reparte! // Tua rosa no Inverno arde em amor, / e dor que todo amor traz sobre si, / por isto canta e no seu canto vai / toda a ternura que devolve à pira. / Uma rosa é uma rosa, é uma rosa, / já disse um bom cantor antes de mim, / mais ainda – se exala os sentimentos. // No Inverno ou no Verão, em qualquer tempo, / uma rosa sozinha serve a todos.../ E o poeta é um poeta, é um poeta.”

NOTA de Francisco Miguel de Moura: O texto acima é um extrato de texto maior, contemplando outros autores que glosaram sobre o poema “Improviso”, de Eugênio de Andrade, cujo autor completa seus oitenta anos, tem uma obra formidável de mais de 30 livros e é considerado o melhor poeta português vivo. Se é o melhor, não sei, mas acredito pelos poemas que dele conheço, todos de excelente qualidade lírica, muita força de inspiração, simplicidade e ternura.

São inúmeros os poetas e escritores que se têm manifestado a favor do poeta Eugênio de Andrade, do Brasil, de Portugal e de outros países, em várias línguas, de forma que o compilador desses depoimentos teve chance (e o fez ) de aqui e acolá também inserir suas boas impressões sobre Eugênio de Castro e sua poesia. Uma idéia excelente, que deve ser imitada e adaptada pela imprensa brasileira.”



_______________________________

* Joaquim de Montezuma de Carvalho, advogado, historiador e crítico literário português, colaborador do jornal “O Primeiro de Janeiro” – “Suplemento “Das Artes das Letras” que se edita em Porto, Portugal, vêm desenvolvendo e publicando uma série de artigos sob o título “Em Jeito de Homenagem a Eugênio de Andrade”, já está no seu cap. XXI, de onde retiramos o texto acima.











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