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Cronicas-->Os meteoros do Vaticano -- 19/02/2013 - 14:40 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Os meteoros do Vaticano

Na penúltima vez que eu estive em Roma, tive a felicidade de conhecer, pessoalmente, o Cardeal Ratzinger; fui abençoado por ele, apertei a sua mão e fiquei a olhar ele e a sua bata preta fugirem sobre as pedras antigas do pátio da Igreja de São Pedro. Ele acabara de dirigir uma solenidade às vésperas da Semana Santa; o Santo Padre João Paulo II estava em viagem internacional.
Confesso que, no início do seu papado, não esperava tanta santidade dentro de uma alma eleita Papa, mas que luziu diante de uma humildade rara. Achei que os rigores do seu papado incomodaria aos cristãos católicos mundo afora. Errei. Aprendi a admirar o velho teólogo de linha conservadora, que jamais admitiria abrir a Igreja de Cristo às acomodações da modernidade e sair por aí a tudo mudar sem temores, como se os quase vinte e um séculos da Era Cristã não nos importasse tanto e a própria história da igreja fosse simplória demais para serem traduzidos para o besteirol modernista de certos grupos escandalosos de manifestantes políticos e outros, também menos avisados, anímicos, mais para dançarinos frenéticos do que mesmo cristãos.
A modernidade sedenta de transformações profundas, os inúmeros episódios de pedofilia envolvendo padres, pressões de ordem políticas, fatos indizíveis, vontades obscuras, a febre secular dos porões do vaticano, tudo isso e muito mais, forçaram o Santo Padre a encurtar o seu lindo papado. Bento XVI foi, sem sombras de dúvidas, um dos Papas mais bem preparados da história do Cristianismo. Um santo que soube dizer não às trupes de fogosos que queriam, a qualquer custo, mudar de forma profunda os velhos rituais que sempre guardaram a fé cristã. Quebraram a cara!
Não Habemmus Papa após o dia vinte e oito deste mês de fevereiro de dois mil e treze. Que pena! Este papado ainda teria muito que produzir para todos nós católicos apostólicos de Roma. Mas, as velhas forças ocultas sabem lá de onde,agiram, interagiram e o nosso Bento XVI teve que pedir as contas sacrossantas de sua missão tão magnànima. Tem nada não: Deus há de julgar os vivos e os quase mortos que por aqui contribuíram para essa chuva mesquinha de meteoros sobre o Vaticano e, por conseguinte, no Papa.Tudo passa, mas as palavras de Deus, jamais passarão.
Já se pode sentir o clima político indigesto nos bastidores cardinalícios. Urge um movimento que deverá escolher o sucessor de Bento XVI. Tomara que o próximo pontífice não permita que se escancarem as portas da Igreja Petrina, e, doravante, possamos ver nos átrios de sua nave central, shows de Rock ou coisas parecidas. Será que os sacerdotes vão poder casar e saírem por aí a fazer filhos, divorciarem, levarem para as sacristias de suas igrejas suas noivas, seus casos, suas esposas? Não gostaria de pagar para ver. Há certas coisas que não podem deixar jamais de conterem certo verniz conservador. O Vaticano deve continuar a ser o guardião maior da história da Igreja de Cristo e a ditar as regras e os cerimoniais da vida cristã. Os cristãos que andam mergulhando nas igrejas modernas, vão pelo fato de viverem tempos mais difíceis onde a falta de pudor é compensada pelo dinheiro de Cezar. Há um chamariz satànico ao redor dos cristãos modernos. Isso é também uma forte provação. Muitas falsas igrejas têm publicados, em forma de tristes chamarizes, modelos salvíficos da alma, que concentram o fogo na concessão de dinheiro, esses tais dízimos perversos, que, retrogradamente, destroem mais do que constroem.
Pensei que esses anos de fogo passariam e não teríamos que assistir a renúncia de Bento XVI, mas aconteceu. Ele saiu de forma honrosa, sem necessitar levantar a voz. Não usou qualquer espada ou fogo como foram próprios de outros no passado da história da fé. Os meteoros caíram, o Santo Padre saiu ileso, mas terá que recolher-se ao quase anonimato de Castelgandolfo. Tomara que o deixem, os tramadores dessa dor feroz, que ele viva seus muitos anos de vida sã a escrever sobre Deus e sobre o homem. A história o registrará como um dos maiores Papas da Era Moderna, o que realmente é verdadeiro e merecido!
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