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Artigos-->José Lins do Rego por João Condé -- 10/08/2003 - 03:59 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
José Lins do Rego por João Conde

João Condé*



José Lins do Rego: nasceu em 1901, Pilar, Paraíba. – Casado, tem três filhas e uma neta. Altura: 1,74 m. 90 quilos, apesar de todas as prevenções contra a gordura. Sapatos no. 39 e colarinho no. 44. Usa óculos. É católico, mas raramente vai à missa. É amigo de todos os seus vizinhos, inclusive dos cavalos do Sr. Peixoto de Castro. Só gosta de rádio quando lhe é uma utilidade. Tem horror ao fumo. – Todas as frutas lhe são prediletas. Só escreve à mão e pela manhã. Gosta muito de música. Não tem compositor preferido, tanto faz Mozart como Noel Rosa.Sua leitura predileta: ensaios literários. Não tem preferência por qualquer dos seus livros. Às vezes ajuda a mulher em casa, menos em bordados e costuras, mas dá o seu palpite. Romancistas de sua preferência: Stendhal, Thomas Hardy, Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Cornélio Penna, Amanda Fontes. Gosta muito de cinema, onde chora muitas vezes. (Não gosta de Gordo e Magro e nem dos Três Patetas). Geralmente dorme e acorda cedo, Poetas de sua predileção: Manuel Bandeira, Carlos Drumond de Andrade, Dante Milano, Augusto Frederico Schmidt e Murilo Mendes. Gosta de tocar qualquer instrumento musical. Detesta mulher que fuma. Tem mania de doenças. Gosta de apelidar os amigos. Ao terminar de escrever um livro, não o lê nunca mais. Uma de suas expressões habituais: “Com o Zé Lins do Rego ninguém pode”.Suas grandes admirações literárias: Gilberto Freyre e José Américo. Preocupa-se com as suas dívidas, mas se não tem dinheiro para pagá-las não deixa de dormir por isso. Gosta de passar rasteira nos amigos. Nunca passa em frente a uma balança que não se pese. Pintores brasileiros de sua predileção: Cícero Dias, Portinari, Di Cavalcanti, José Pancetti. Santo de sua devoção: Nossa Senhora da Conceição. Atualmente se considera péssimo correspondente epistolar. Não gosta e nem desgosta de viajar de avião, mas prefere estar em terra firme. O primeiro livro que leu: “A História de Carlos Magno”, tinha 9 anos. Sua comida preferida: galinha cozida com pirão. Só fez até hoje um soneto horroroso consertado por José Américo. Tem conseguido mais popularidade no futebol do que na literatura. É impressionável. Quando o atacam fica desolado. Nervosíssimo. Joga tênis muito mal, mas insiste. Tem uma caligrafia das mais horrorosas. Se está ao lado de um amigo, nunca tem um cruzeiro para comprar um jornal. É desconfiado. Quando o seu clube (Flamengo) perde, acorda de noite e não dorme mais. Tem medo da morte e nem gosta de pensar nela.



* João Condé –escritor e jornalista carioca da antiga Revista “O Cruzeiro”- 30 de janeiro de 1954.

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