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Teses_Monologos-->CELULITE - INFORME TÉCNICO -- 26/10/2004 - 17:44 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
INFORME TÉCNICO: CELULITE
Curso de Fisioterapia do Unileste MG
Disciplina: Fundamentos de Pediatria
Professor Orientador: Márcio Filgueiras de Amorim
Discente: Mauro Ribeiro Artuzo

Processo semelhante ao da erisipela, porém mais profundo, acometendo o tecido celular subcutâneo e mantendo íntegra a epiderme. A região fica edemaciada, dolorosa e um pouco vermelha, sem delimitação nítida da área afetada. Pode ocorrer linfagite – fina linha de vermelhidão que parte de uma ferida infectada e segue a drenagem linfática.

Conforme a localização da celulite, considerar:
1. Periorbital: sinusite etmoidal – H.influenzae (predomina até 5 anos), estafilococos.
2. Abdome: peritonite.
3. Membros: osteomielite ou artrite séptica.
4. Em torno de uma ferida infectada.
5. Sobre um gânglio infartado: adenite ou abscesso.
6. Face (bochecha): enduração, eritema e edema. A) menor de 3anos, estado infeccioso: H. influenzae; B) pós-lesão cutânea ou RN: estafilococos.
7. Na pele em volta da unha – paroníquia. Pode estender-se para o dedo, formando abscesso: panarício.
8. Erisipela: área da celulite mais superficial, bem delimitada.

Figura

9. Dermatite perianal: edema brilhante, úmido, levemente dolorido, em volta do ânus, bem delimitado, mas pode estender-se à vulva. Freqüentemente exsudato purulento. Dor à defecação. Pode evoluir para cronificação com fissuras. Tratamento: pomada de mucopirocina (Bactroban); antibiótico antiestreptocócico.

Figura

10. Celulite da região da órbita: A) Celulite pré-septal. B) Processo inflamatório do tecido anterior ao septo orbitário, incluindo a pálpebra. Secreção lacrimal purulenta e vermelhidão, inchaço e calor

ao redor dos olhos. C) Celulite pós-septal acomete tecidos moles e espaços virtuais da órbita, posterior ao septo orbitário. Estado toxêmico; limitação e dor à movimentação do globo ocular, proptose; diminuição da acuidade visual e diplopia. Conduta: hospitalização; antibiótico
IV: oxacilina + cloranfenicol ou ceftriaxona.
Considerar tomografia.
A comprovação da etiologia deve ser feita sempre que possível – 1. Hemocultura. 2. Bacterioscópico e cultura do material da lesão: 1º) limpeza da pele com álcool iodado; 2°) fazer aspiração do centro da celulite com agulha 18 ou 21 em seringa de 10ml com 0,5ml de soro fisiológico.
Tratamento:
1. Caso geral: estreptococos – penicilina cristalina IV. Importante: penicilina benzatina não é suficiente.
2. Menores de 2 anos com celulite facial, celulite dos membros com equimose, artrite séptica. H. influenzae: ampicilina ou cloranfenicol IV ou ceftriaxona.
3. Com osteomielite, ferida infectada, celulite facial do RN: estafilococos – oxacilina IV.
4. Nos casos graves com dúvida etiológica iniciar com associação oxacilina + cloranfenicol (ou ceftriaxona).
5. Paroníquia: usar uma dedeira preenchida com pomada antibiótica (Nebacetin, Verutrex, Bactroban); excisão da cutícula.
6. Remanejar os antibióticos de acordo com o antibiograma.
7. Drenagem dos abscessos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- MURAHOVSCHI, Jaime. Pediatria - Diagnóstico + Tratamento. Editora Sarvier. 6ª ed., outubro de 2003. p. 579.
- LEÃO; VIANA; CORRÊA; MOTA. Pediatria Ambulatorial. Editora Coopmed. 3ª ed., 1998. p. 755.
- LOWY, Gabriela; ALONSO, Faustino J. Forin; CESTARI, Silmara C.P.; CESTARI, Tânia Ferreira; OLIVEIRA, Zilda Najjar P. Atlas de Dermatologia Pediátrica topográfico e morfológico. Editora médica científica Ltda, 2000. p. 170, 171, 267, 268.
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