Quando começava a sentir a falta do GÉBER, ele me aparece com um artigo, daqueles de escalpelar a careca dos ignaros... Sim: aqueles que se limitam a escrever usando as fórmulas mais elementares e deturpadas de nosso tão meigo idioma que, mais brasileiro que português, pelas distâncias culturais que nos separam, mesmo assim ainda suscita dúvidas atrozes em quantos asnos querem dominá-lo. Sem, no entanto, freqüentar os banquinhos escolares e seguir, passo-a-passo, os gruas de nosso Ensino, tão simples e necessário.
A ignorância só pode ser debelada pelo afincado estudo e desenvolver dos neurônios, através de um esforço conjunto com a “força de vontade”...
Não cai do céu. Garanto!
E nem há, nas Escrituras Sagradas, milagre relatado a respeito.
Nestas conjeturas dominicais, abro a Usina e dou com um texto do “meu fã de carteirinha”, que eu já imaginara perdido pelas intrigas despóticas deste site intrigante.
E no artigo Géber falava de meus amores... numa linguagem quase parabólica, como ele mesmo disse “Leia quem tem olhos de ver” e entenda “Quem tem simancol”...
Acredito que saber analisar é, antes de tudo, um dom. Não daqueles dados pelo céu.
Mas, um dom “doado” pela nossa própria persistência e vontade de “saber”.
Numa feita, um “asno arguto” que milita por esta Usina, aos relinchos, com sotaque lusitano, escreveu:
“mostra teu diploma, professora!”.
Como se um reles diploma fizesse de alguém um intelectual... E como se eu estivesse interessada em ter o crédito de alguém tão bestial e nojento.
Evidentemente, até hoje não cabe na composição perfeita destes neurônios com que a genética me contemplou, que não se deva passar por uma UNIVERSIDADE, no mínimo, para ser candidato à Presidência do país.
Mas, onde “burro mete a cullhé, quem sou eu pra dizê o qui quizé, né Zé?
E o importante, mesmo, é que GÉBER não me esqueceu.
E isso já me basta!
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