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Cordel-->Eu também faço – 3ª. E última parte. -- 29/06/2002 - 20:17 (Daniel Fiúza Pequeno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu também faço – 3ª. E última parte.


Autor: Daniel Fiúza
29/06/2002


Pilão pra pilar o milho
Peneira pra peneirar
Um buraco pra cavar
Escova pra dá o brilho
Botei o carro no trilho
Deu explosão na pedreira
Deixou uns dez de bobeira
Depois desse erro crasso
Eu querendo também faço
Igualzinho ao Zé limeira.

Eu só enxergo no escuro
Santa clara clareou
Se comeu e não gostou
Joga o resto no monturo
Pirão de fubá né duro
Dá linha pra fiandeira
Pro filho a mamadeira
Pro neto da um pedaço
Eu querendo também faço
Igualzinho a Zé Limeira.

Se não gostar do assunto
Que faça outro discurso
Tire a febre meça o pulso
Até de quem é defunto
Se quiser enterre junto
Embaixo da goiabeira
Mas guarde sua saleira
Pro dia de são inaço
Eu querendo também faço
Igualzinho a Zé Limeira.

O homem que come jaca
Pode morrer entupido
sofre o diabo encolhido
Tire dele qualquer faca
Acuda leve numa maca
Vá depressa pra soleira
Bote o rabo na biqueira
Se livre dum tirombaço
Eu querendo também faço
Igualzinho a Zé Limeira.

Evite o ano bissexto
Não deixe sua mulher só
Nem viaje pra icó
Bote a égua no cabresto
Encha de água o cesto
Tome chá de macieira
Atire de granadeira
Se vestindo de palhaço
Eu querendo também faço
Igualzinho a Zé Limeira.

Pirombus notis afinus
Incontis da probidade
Santus dito castidade
Et nobilis num pinus
Delengo delengo tinus
Fadus dama parideira
Incontinente sambeira
Sapiente e Procelaço
Eu querendo também faço
Igualzinho a Zé Limeira.

No rolar da engrenagem
Cartago foi consagrado
Plêiade foi renegado
Em troca da catrevagem
Piloro da homenagem
Sacrificando a caveira
Pega a faca lambedeira
Corta o dedo faz um traço
Eu querendo também faço
Igualzinho a Zé Limeira.

Padre que é namorador
Bebe água na caneca
Vai enjoar da peteca
Por se tornar pecador
Será sempre sofredor
Vai cair na buraqueira
Mesmo que ele não queira
Ele vai ter seu julgaço
Eu querendo também faço
Igualzinho a Zé Limeira.

Na antiga medicina
Em tempos coloniais
Nas alquimias colossais
Fabricaram estriquinina
Usando a química fina
No beijo pegou boqueira
Mordeu quebrou a piteira
Pediu desculpa ao Tasso
Eu querendo também faço
Igualzinho a Zé Limeira.

O maior homem do mundo
Tinha três metros de altura
Era uma grande figura
E se chamava Raimundo
Do espaço era oriundo
Mas sofria de papeira
Vivia na gemedeira
Do algodão um chumaço
Eu querendo também faço
Igualzinho ao Zé limeira.

Indumentária galante
Usava dom Pedro segundo
Primo de mestre Edmundo
No jogo era hesitante
Queria ser um viajante
Vendedor de petisqueira
Inventou a churrasqueira
Achando que foi fracasso
Eu querendo também faço
Igualzinho ao Zé limeira.



Mestre Jorge Filó, aguarde que logo estarei te respondendo.







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