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Cartas-->Justificando o e-mail sobre a morte da Cássia Eller -- 30/12/2001 - 17:51 (Felipe Cerquize) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Caros leitores deste site,

Não sei se sou um poeta aparentemente racional, mas o fato é que a Cássia Eller fez do desprezo à racionalidade o seu principal mérito público (não estou dizendo que isto seja bom ou ruim, quero deixar claro).

Às vezes, é preciso que a tragédia chegue bem perto do poeta para ele explorar ao máximo o espectro de sua sensibilidade, permitindo-se a
percepção exata do mundo real que o rodeia.

Tive três grandes amigos que morreram direta ou indiretamente por causa de drogas.

Um costumava comprar drogas numa boca de fumo perto de sua casa e, entre tapas e cafungadas, acabou fazendo amizade e se envolvendo com a mulher de um dos traficantes do pedaço. Um belo dia, estava em casa, quando um bonde do mal passou por lá e o matou.

Um outro, cada vez que viajava, voltava deprimido e com desejos suicidas. Numa dessas voltas, estava sozinho em casa. Fechou as janelas, abriu o gás e se matou.

O terceiro morreu vítima do caso clássico de mistura de coca com álcool em limites insuportáveis para o organismo.

Voltando ao parágrafo inicial desta carta, se o que falei na mensagem intitulada "O dia em que Cássia Eller sambou" foi considerado demasiadamente racional pelo leitor, por favor, esqueça essa interpretação. Tudo que falei teve fundo predominantemente emocional. Cada um faz o que bem entende com a sua vida e eu não levo o menor jeito para censor. Conheço pessoas que fumam baseado há 25 anos e estão por aí, vivinhas da silva para contar a história. Porém, as coisas que pude presenciar me dão o álibi para jamais fazer apologia ao vício.

Quanto à morte da Cássia Eller, quero deixar bem claro que considero o fato uma perda irreparável para a música brasileira, apesar de não ser um fã dos mais ardorosos da cantora, o que me é de direito.

Um abraço a todos,

Felipe

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