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Teses_Monologos-->DERMATITE AMONIACAL - INFORME TÉCNICO -- 26/10/2004 - 17:12 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
INFORME TÉCNICO: DERMATITE AMONIACAL.
Curso de Fisioterapia do Unileste MG – 5º Período –
Disciplina: Fundamentos de Pediatria
Professor Orientador: Márcio Filgueiras Amorim.
Discente: Ronimarcos Silva.

DERMATITE AMONIACAL (ASSADURA DA ÁREA DA FRALDA)


A principal característica da pele de um recém - nascido é que ela é muito mais fina que a pele de um adulto, isso porque ainda não possuem uma película invisível de água e gordura, que serve de filtro protetor contra agressão dos agentes externos.
Dermatite amoniacal é a dermatose mais freqüente nos dois primeiros anos de vida, caracterizando-se por lesões eczematosas nas regiões das fraldas, devido à condição adversas locais. Este tipo de dermatite é causada principalmente por um contato prolongado da pele com fezes e urina, que devido a alto grau de acidez, superam com facilidade as frágeis barreiras defensivas da epiderme e provocam inflamação.
Etiologia: O uso da fralda proporciona maior contato da pele com a urina e as fezes, ocasionando irritação primaria local com maceração, retenção sudoral, aumento de temperatura local e favorecimento de infecções secundarias.
Quadro clinico: Eritema, edema, pápulas, vesículas e descamação nas superfícies convexas das áreas correspondentes ao contato com a fralda, poupando as áreas de dobras. Podem ocorrer também formação de nódulos, erosões e ulcerações superficiais.
Quando há infecções concomitantes por cândida albicans, a superfície torna-se brilhante, com induto esbranquiçado, e vesículas puntiformes com descamação nas margens. Acomete geralmente crianças durante a fase do uso de fraldas.
Porque surge a dermatite? Pequenas indisposições, mudanças alimentares e todas as outras situações que podem provocar uma alteração na consistência das fezes, predispõe o bebê a dermatite.
Algumas indisposições.
A dentição: o aparecimento dos primeiros dentes muitas vezes provoca diarréia com uma freqüência alta e fezes muito liquidas.
As infecções intestinais: são distúrbios que provocam geralmente repetidos episódios de diarréia.

Prevenção.
Manter seca e limpa a região genital dos bebês é sem duvidas a primeira medida a ser adotada para prevenir esta desagradável irritação.
Trocar fraldas a cada 3 ou 4 horas,e se o bebê acordar durante a noite aproveite para fazer uma troca noturna.
Lavar bem a região com bastante água e um sabonete neutro toda vez que é feita à troca das fraldas.
Secar bem a pele da região, sempre com muita delicadeza, para evitar que a pele fique úmida.
Aplicar depois de cada lavagem, uma pomada protetiva que forme uma barreira isolante.
Tratamento.
Mudanças freqüentes de fraldas é o principal enfoque da terapia. Devem ser evitadas calças plásticas, assim como pós secantes, óleos, sabões e germicidas na pele que deve ser lavada sem fricção e com delicadeza. Devem ser evitados o calor e umidade excessivo, que predispõe, à contaminação com fungos e bactérias.
Deve ser usado um creme impermeabilizante protetor, principalmente à noite, para evitar o contato da pele com urina e fezes.
Como terapia especifica, deve-se tratar com antiinflamatórios tópicos, antifúngicos e antibióticos dependendo do caso, sempre com orientação medica.
Recomendações úteis.
Ar e luz solar são úteis tanto para prevenir quanto para curar assaduras. Deixe seu filho sem fralda sempre que puder. A criança cujo bumbum recebe ventilação adequada vai curar mais rapidamente e terá menos assadura do que a criança que fica coberta de roupas a maior parte do tempo. Quando houver necessidade de fraldas, uma fralda de pano frouxa, presa com um alfinete, permitira a circulação de ar, e oferece proteção contra assaduras.
Qualquer sinal de vermelhidão, inchaço, sensibilidade e secreções na pele, pode ser sinal de infecção que talvez precise ser tratada com antibiótico. Consulte um medico e siga as orientações.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICA:

ATLAS DE DERMATOLOGIA PEDIATRICA.
TOPOGRAFICO E MORFOLOGICO.
GABRIELA LOWY
FAUSTO J. FORIN ALONSO e outros.
Editora medica cientifica Ltda. 2000
www.saúdedobebe.com.br
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